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  • Sarau 'Chuva de Poesia' celebra Bruno de Menezes no Theatro da Paz | Theatro da Paz

    < Volte Sarau 'Chuva de Poesia' celebra Bruno de Menezes no Theatro da Paz Amanda Engelke (SECULT) 26 de nov. de 2024 Preamar da Consciência Negra, promovido pela Secult), segue até 13 de dezembro, com uma série de atividades que celebram a cultura afro-brasileira A noite desta terça-feira (26) foi marcada pela celebração da literatura no Theatro da Paz, com mais uma edição do Sarau “Chuva de Poesia”. Parte da programação do Preamar da Consciência Negra, o evento homenageou o poeta e folclorista paraense Bruno de Menezes, autor do clássico Batuque. Durante o sarau, o diretor do Theatro da Paz, Edyr Proença, destacou a relevância do autor e da programação. "Bruno de Menezes é um dos maiores nomes da nossa literatura e seu livro Batuque é um dos livros mais importantes da nossa história. É muito importante celebrar sua memória no contexto do mês da Consciência Negra", observou. Edyr também comemorou o engajamento do público presente. "Estamos muito felizes porque as pessoas estão vindo, participando. O sarau é um momento de troca, um espaço democrático feito para todos aqueles que gostam de literatura e celebram a nossa cultura. Já estamos na expectativa do próximo, e espero que vá tão bem quanto este", completou. O professor Marcos Valeiros Reis se disse privilegiado por participar. "Estar aqui nesse templo, símbolo da Belle Époque que é o Theatro da Paz, para falar de um juruense que é Bruno de Menezes, é um privilégio muito grande. Ele foi simplesmente um dos maiores intelectuais que Belém e a Amazônia já tiveram. Indubitavelmente, sua obra é inesgotável. Parabéns ao Theatro da Paz e à Secult por trazer essa literatura, que muitas vezes é invisibilizada, para um espaço de centralidade como este". O Sarau “Chuva de Poesia” é uma iniciativa que reúne amantes da poesia em encontros regulares no Theatro da Paz. Além de homenagear nomes consagrados da literatura, o evento também abre espaço para poetas contemporâneos, promovendo um diálogo entre passado e presente. Nesta edição, a memória de Bruno de Menezes foi celebrada por meio de declamações que destacaram sua relevância histórica e cultural. A programação do Preamar da Consciência Negra, promovida pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult), segue até 13 de dezembro, com uma série de atividades que celebram a cultura e a memória afro-brasileira. Neste sábado (30), no Museu do Estado, haverá uma feira de livros, roda de conversa e exposição, das 9h às 17h. Assim como nas demais edições, esta edição do “Chuva de Poesia” foi realizada no foyer do Theatro da Paz. Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/61691/sarau-chuva-de-poesia-celebra-bruno-de-menezes-no-theatro-da-paz Anterior Próximo

  • Amazônia Jazz Band leva 'Em Noite Latina' ao Theatro da Paz e à Usipaz Marituba | Theatro da Paz

    < Volte Amazônia Jazz Band leva 'Em Noite Latina' ao Theatro da Paz e à Usipaz Marituba Amanda Engelke - Ascom/Secult 6 de nov. de 2024 Concertos vão ter da salsa ao baião, sob a regência do pianista e maestro, Leonardo Coelho de Souza. No Theatro da Paz, será às 20h; UsiPaz, às 18h. Em “Noite Latina”, a Amazônia Jazz Band leva, nesta quinta-feira (7), ao Theatro da Paz, e no sábado (9), à Usina da Paz, em Marituba, um concerto repleto de ritmos latinos que vão desde a salsa até o baião, sob a regência do pianista e maestro convidado Leonardo Coelho de Souza. No Theatro da Paz, a apresentação está marcada para às 20 horas. Já na Usina da Paz, em Marituba, a apresentação ocorre às 18h. Como adianta o maestro, em ambas as noites, “o público pode esperar uma verdadeira festa latina, uma noite cheia de ritmos vibrantes e dançantes”. Entre os ritmos apresentados pela big band paraense estão o son cubano, a salsa e o chá-chá-chá, além do frevo, do baião e do samba, que irão se misturar à musicalidade paraense, promovendo uma verdadeira fusão de ritmos. O pianista Leonardo Coelho de Souza detalha que o repertório trará sucessos tradicionais cubanos como El Rico Vacilón e Cocinando. Canções que ganharam fama nos anos 1950 e 1960, quando “as orquestras cubanas, lideradas por grandes percussionistas como Tito Puente, divulgaram a música cubana pelo mundo”. Outro clássico apresentado será Oye Como Va, de Tito Puente, popularizada pelo guitarrista Santana, além de obras do percussionista Ray Barretto. O programa também celebra a música brasileira, com destaque para composições de Airto Moreira, que levou o baião e o frevo para o jazz nos Estados Unidos. Sua peça Merry Go Round (ou Carrossel) será apresentada em um arranjo de Josibias Ribeiro. Entre os ritmos brasileiros, um dos destaques será a apresentação do frevo Lágrimas de Folião, de Levino Ferreira. Do próprio pianista Leonardo Coelho de Souza, o repertório conta ainda com Joá, em arranjo de Elielson Gomes, e Gafieira Belém, executada pela primeira vez em público. Segundo Leonardo, essas peças homenageiam a tradição brasileira e paraense no contexto latino do espetáculo. A balada Michelle, do guitarrista Kim Freitas, descrita pelo pianista como “uma peça de grande beleza”, e Rhythm of Our World, de Arturo Sandoval, encerram as apresentações. “Em Noite Latina” é uma realização do governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), em parceria com a Academia Paraense de Música e o Theatro da Paz. Em Marituba, o evento integra o projeto “Sons da Paz”, uma iniciativa da Secult com a Secretaria de Estado de Articulação da Cidadania (Seac), que conta com cronograma de apresentações ao longo do ano nas Usinas da Paz. Os ingressos para o concerto no Theatro da Paz podem ser retirados na bilheteria ou pelo site Ticket Fácil no dia do evento, a partir das 9h, pelo valor simbólico de R$ 2. Na Usina da Paz, em Marituba, a entrada é gratuita. Para o pianista e maestro Leonardo Coelho de Souza, que esteve presente na criação da AJB há 30 anos, o retorno é especial. “Sinto-me muito feliz em retornar como maestro convidado e em poder trabalhar com esses grandes músicos”, finaliza Leonardo Coelho de Souza. Serviço : Em Noite Latina – Amazônia Jazz Band Theatro da Paz, Belém: quinta-feira, 7 de novembro, às 20h Usina da Paz, Marituba: Sábado, 9 de novembro, às 18h Ingressos : Theatro da Paz: Retirada na bilheteria ou no site Ticket Fácil no dia do evento, a partir das 9h, valor simbólico de R$ 2. Usina da Paz, Marituba: Entrada gratuita. Anterior Próximo

  • A engenhosa trama de Gianni Schicchi será o destaque do XXIII Festival de Ópera do Theatro da Paz | Theatro da Paz

    < Volte A engenhosa trama de Gianni Schicchi será o destaque do XXIII Festival de Ópera do Theatro da Paz Úrsula Pereira - Ascom/Theatro da Paz 31 de ago. de 2024 O espetáculo estreia no dia 3 de setembro e terá ainda mais duas récitas nos dias 05 e 07 de setembro, às 20h. Os ingressos já estão à venda na bilheteria do TP O Theatro da Paz, em Belém, será palco de uma das óperas mais icônicas de Giacomo Puccini, Gianni Schicchi, durante o XXIII Festival de Ópera do Theatro da Paz. Sob a batuta da renomada maestra Ligia Amadio, a produção será apresentada nos dias 03, 05 e 07 de setembro, sempre às 20h, prometendo encantar o público paraense com uma obra repleta de humor, intrigas e críticas sociais. O Festival de Ópera do Theatro da Paz é uma realização do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Theatro da Paz em parceria com a Academia Paraense de Música (APM), e vem com uma programação interessante e com títulos contrastantes. Gianni Schicchi é a terceira parte do tríptico operístico de Puccini, composto em 1918, que inclui também as óperas Il Tabarro e Suor Angelica. O Festival de Ópera do Theatro da Paz já realizou todas as três óperas que compõem o Il Trittico. A última vez que Gianni Schicchi foi montada no festival foi em 2007. Em 2019, foi a vez de Suor Angelica e, em 2021, Il Tabarro. Agora, em 2024, o festival traz uma nova montagem de Gianni Schicchi. Baseada em um episódio da Divina Comédia de Dante Alighieri, a trama de Gianni Schicchi gira em torno de um ardiloso camponês que, convocado para ajudar uma família a burlar um testamento, acaba se beneficiando da situação com sagacidade e ironia. A ópera é conhecida por sua mistura de comédia e crítica à avareza, além de trazer uma das árias mais famosas de Puccini, "O mio babbino caro". “A ária “O mio babbino caro”, momento em que Lauretta trata de convencer seu pai (Gianni Schicchi) a ajudar a família de seu namorado (Rinuccio) a solucionar o problema do testamento, é uma melodia das mais conhecidas e amadas, não só nessa ópera, mas entre todas as óperas de todos os tempos. Eu não preciso fazer nada em especial, já que Puccini, em sua arte magistral, estruturou a ópera de forma que este leitmotiv, que aparece em outras ocasiões, realize a costura necessária para alinhavar a dramaturgia e realçar os contrastes anímicos e expressivos”, explicou Lígia Amadio. Este ano, o XXIII Festival de Ópera do Theatro da Paz será palco de um marco histórico: pela primeira vez em seus 23 anos de existência, uma mulher assumirá a batuta para reger uma ópera no festival. Ligia Amadio, uma maestra de renome internacional, traz ao Theatro da Paz sua vasta experiência e sensibilidade para conduzir Gianni Schicchi. Esta montagem promete ser uma das grandes atrações do festival, destacando a maestria de Amadio em interpretar a vivacidade e engenhosidade dessa obra-prima de Puccini. “Trabalhar no Theatro da Paz é para mim uma experiência única e irrepetível.Tive o privilégio de apresentar-me neste templo da Arte uma única vez em minha vida, no ano de 1986, na comemoração do sesquicentenário de nascimento de Carlos Gomes, como cantora do Coral da Universidade de São Paulo, na célebre apresentação da Orquestra Sinfônica de Campinas e de grande elenco, na ópera Il Guarany, regida por Benito Juarez, e tendo como protagonistas a Niza de Castro Tank (Cecilia) e Ivo Lessa (Peri). Agora, quase quarenta anos depois, contando com uma carreira internacional relevante, volto a pisar este palco sagrado carregando a responsabilidade e o privilégio de ser a primeira mulher a reger uma ópera do Theatro da Paz...com isso pontuo minha carreira com mais uma importantíssima conquista, não só para mim, mas para todas as mulheres regentes”, finalizou a maestra. Com uma carreira extensa e brilhante, Amadio já passou por importantes teatros e orquestras ao redor do mundo. Sua condução de Gianni Schicchi trará uma nova dimensão à obra de Puccini, evidenciando as sutilezas e a profundidade emocional que caracterizam o trabalho do compositor italiano.“Gianni Schicchi é uma obra de grande dificuldade de coordenação. É uma ópera com permanentes mudanças de tempo e de caráter, com andamentos muito rápidos em que 14 solistas interatuam, muitas vezes todos ao mesmo tempo. Nesse sentido, é uma obra de dificuldades únicas, mas que apresenta um resultado maravilhoso e surpreendente, consumado pela genialidade de Puccini”, explicou a maestra. Dione Colares, diretora artística do festival, destaca a importância de trazer obras contrastantes como Gianni Schicchipara o público paraense. "O festival deste ano foi pensado para oferecer ao público uma experiência rica e variada, com títulos que contrastam em estilo e emoção. Gianni Schicchi traz leveza e humor ao repertório, oferecendo um equilíbrio ao lado das outras produções mais dramáticas. Queremos proporcionar uma verdadeira imersão no mundo da ópera, e a presença de uma obra como esta, com uma equipe tão talentosa, é fundamental para atingirmos esse objetivo", afirma Colares. O XXIII Festival de Ópera do Theatro da Paz continua a tradição de promover grandes produções operísticas em Belém, valorizando a riqueza cultural e a importância do gênero no cenário artístico nacional. Além de Gianni Schicchi, o festival apresenta um repertório variado, com o objetivo de atrair tanto os amantes da ópera quanto novos públicos, consolidando o Theatro da Paz como um dos principais centros de produção operística do país. Os ingressos para as apresentações de Gianni Schicchi já estão disponíveis na bilheteria do teatro e pelo site oficial. Com direção musical de Ligia Amadio, essa produção promete ser uma experiência única, celebrando a genialidade de Puccini e o talento dos artistas envolvidos, em um dos mais belos teatros do Brasil. Não perca a oportunidade de vivenciar essa obra-prima da ópera em uma montagem que promete emocionar e divertir o público paraense. A história de Gianni Schicchi A ópera, que se passa na cidade de Florença, no século XIII, conta a história de uma família nobre que, ao descobrir que o patriarca Buoso Donati deixou toda a sua fortuna para um convento, se vê desesperada para reverter o testamento. Para isso, recorrem ao astuto Gianni Schicchi, um camponês conhecido por sua inteligência e habilidade em lidar com situações difíceis. Schicchi, percebendo a oportunidade de se beneficiar da situação, aceita ajudar, mas com um plano próprio em mente. Fingindo ser o falecido Buoso Donati, ele dita um novo testamento aos notários, garantindo que a maior parte da fortuna seja destinada a si mesmo, para o desespero e a frustração da família. Com uma trama repleta de humor, ironia e uma crítica afiada à ganância, Gianni Schicchi é a única ópera cômica de Puccini e se destaca por sua vivacidade e engenhosidade. O ponto alto da ópera é a famosa ária "O mio babbino caro", cantada por Lauretta, filha de Schicchi, que implora ao pai que a ajude a se casar com o jovem Rinuccio. Esta ária tornou-se uma das mais populares do repertório operístico mundial, conhecida por sua melodia lírica e profundamente emotiva. Figurino com joias de Isabella Blanco A produção de Gianni Schicchi de Giacomo Puccini, enfatiza o lado cômico da trama e traz um destaque especial para as joias criadas pela designer Isabella Blanco, que colaborou estreitamente com o figurinista Fernando Leite. Isabella Blanco, conhecida por seu trabalho de joalheria autoral, dedicou dois meses de pesquisa para capturar a essência dos anos 1940. Inspirada pela moda e joalheria do período da Segunda Guerra Mundial, ela criou peças únicas para os personagens Zita, Nella, Ciesca, Lauretta e Gianni. As joias foram confeccionadas a partir de botões antigos, garimpados em uma das mais tradicionais lojas de aviamentos de Madrid, o Almacén de Pontejos, e transformados em broches, braceletes, colares e chokers. Além dos botões, Isabella incorporou broches originais das décadas de 1940 e 1950, montados em estruturas de prata com banhos de ouro amarelo 18k e ródio. De acordo com Isabella, para completar os trajes, ela também garimpou brincos autênticos da época em feiras de antiguidades e lojas vintage na Europa. “As joias não apenas complementam os figurinos, mas também refletem a personalidade dos personagens. Por exemplo, Lauretta, uma jovem romântica e recatada, usa uma tiara ornamentada com botões de pérolas e cristais translúcidos, enquanto Gianni Schicchi, de natureza traiçoeira, exibe um broche em formato de serpente na lapela. Cada peça foi cuidadosamente escolhida para adicionar camadas de significado à narrativa, convidando o público a descobrir mais sobre os personagens durante a apresentação”, finalizou. Ligia Amadio Ligia Amadio é uma das mais destacadas regentes brasileiras da atualidade. Notabilizou-se internacionalmente por sua reconhecida exigência artística, seu carisma e suas vibrantes performances. Sua atuação estende-se por: Alemanha, Argentina, Áustria, Bolívia, Chile, Colômbia, Croácia, Cuba, Eslovênia, Estados Unidos, França, Islândia, Israel, Itália, Japão, Holanda, Hungria, Líbano, México, Peru, Portugal, República Tcheca, Rússia, Sérvia, Tailândia e Venezuela. Premiada no célebre Concurso Internacional de Tóquio (1997) e no II Concurso Latino-Americano para Regentes de Orquestra em Santiago do Chile (1998), em 2001 recebeu o prêmio “Melhor Regente do Ano” no Brasil, outorgado pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Ligia Amadio atuou como regente titular e diretora artística da Orquestra Sinfônica Nacional entre 1996 e 2009. Por seu dedicado labor na direção da OSN, recebeu o título de "Cidadão Niteroiense", em 2003, e a Comenda da Ordem do Mérito da Cidade de Niterói, no grau de Grande Oficial, em 2005. Entre 2000 e 2003, ocupou a função de regente titular da Orquestra Sinfônica da Universidade Nacional de Cuyo, em Mendoza, Argentina. Em 2003, recebeu os prêmios Lira à Excelência e Raízes, devido a seu trabalho à frente dessa orquestra. Em 2009, Ligia Amadio desempenhou-se como diretora artística e regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, sendo laureada com a Medalha Carlos Gomes, concedida pela Câmara Municipal daquela cidade. De 2009 a 2011, desempenhou-se como regente titular da Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo (OSUSP). Em 2011, Ligia Amadio foi indicada para o prêmio Carlos Gomes em duas categorias, por seu trabalho à frente da OSUSP, e, em 2012, foi finalmente premiada na categoria “Regente”, “pelo excelente trabalho com a Orquestra Sinfônica da USP”. Entre 2010 e 2014, ocupou a direção titular e artística da Orquestra Filarmônica de Mendoza. Para todos esses cargos, Ligia Amadio foi eleita pelos integrantes das respectivas orquestras. Em 2014, exerceu o cargo de regente titular da Orquestra Filarmônica de Bogotá, realizando uma temporada completa dedicada à Música do Século XX. Regeu um total de 42 concertos aclamados pelo público e pela crítica especializada, devotados à música contemporânea. Em 2016, foi eleita pelos músicos para o cargo de regente titular na Orquestra Sinfônica de Santa Fe, na Argentina, e na Orquestra Filarmônica de Montevidéu, no Uruguai. A partir de 2017, assumiu o cargo de regente titular e diretora artística da Filarmônica de Montevidéu. Sua discografia reúne 11 CDs e 5 DVDs, à frente da Sinfônica Nacional, da Sinfônica da Rádio e Televisão Eslovenas e da Sinfônica de Mendoza, na Argentina. Entre eles, destaca-se a realização da coleção Música Brasileira no Tempo. Ligia Amadio iniciou sua formação musical aos cinco anos de idade sob a orientação da professora Maria Cristina da Ponta Fiore. Realizou estudos regulares no Colégio Dante Alighieri e, após haver concluído o curso de Engenharia de Produção na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), em 1985, realizou o Bacharelado em Música – com habilitação em regência – e o Mestrado em Artes na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). No Brasil, seus principais mentores foram Henrique Gregori, Eleazar de Carvalho, H. J. Koellreutter e Almeida Prado. Sua formação também incluiu os mais importantes cursos internacionais de regência orquestral: Accademia Chigiana(Itália), International Bartók Seminar (Hungria), Wiener Meisterkurse für Musik (Áustria), International Opera Workshop (República Tcheca), Peter the Great InternationalWorkshop (Rússia), Curso Interamericano para Jovens Diretores de Orquestra (Venezuela), Curso Latino-Americano de Regência Orquestral (São Paulo) e Kirill KondrashinMasterclass (Holanda), onde foi premiada, regendo no Concertgebouw de Amsterdam a Netherlands Radio TelevisionSymphony Orchestra. Nesses cursos, teve como professores Ferdinand Leitner, Dominique Rouits, Julius Kalmar, Georg Tintner, Alexander Politshuk, Guillermo Scarabino, Kurt Masur e Sir Edward Downes. No Brasil, tem sido convidada para atuar à frente das mais importantes orquestras, tais como: Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo, Orquestra Sinfônica Brasileira, Amazonas Filarmônica, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica do Estado do Paraná, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, Orquestra Sinfônica do Teatro São Pedro, Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, Orquestra Sinfônica Petrobrás Pró-Música e Orquestra Sinfônica da Paraíba. Entre as inúmeras orquestras que dirigiu em outros países, deve-se mencionar: Arpeggione Städtisches Kammerorchester, Baden-Badener Philharmonie, Ensemble Contrechamps, Filarmónica de Bogotá, Filharmonia Czestochowa, IcelandSymphony Orchestra, Israel Chamber Orchestra, Jerusalém Symphony Orchestra, Lebanese Philharmonic Orchestra, Netherlands Radio Symphony Orchestra, OrkiestręSymfoniczną Filharmonii Szczecińskiej, Orquesta del Teatro Argentino de la Plata, Orquesta Estable del Teatro Colón, Orquesta Filarmónica de Buenos Aires, Orquesta Sinfónica de Salta, Orquesta Sinfónica del Estado de México, Orquesta Sinfónica del SODRE, Orquesta Sinfónica Nacional de Bolívia, Orquesta Sinfónica Nacional de Chile, Orquesta Sinfónica Nacional de Peru, Orquestra Filarmônica Nacional da Moldávia, Savaria Symphony Orchestra, Silesian Opera Orchestra, Simfoniki RTV Slovenija, Thailand PhilarmonicOrchestra e The Congress Symphony Orchestra, Tokyo City Philharmonic Orchestra. Ficha Técnica Música: Giacomo Puccini Libreto: Giovacchino Forzano Direção musical e regência: Ligia Amadio Regente assistente: Cibelle Donza Direção cênica: Dione Colares e Rose Tunas Direção de produção: Nandressa Nunez Figurinos: Fernando Leite Cenários: Carlos Dalarmelino Assistente de cenografia: Ribamar Dinis Apoio: Aline Pedrosa Visagismo: Omar Júnior Diretor de palco: Cláudio Bastos Iluminador: Rubens Almeida Legenda: Gilda Maia Pianista co repetidor: Humberto Azulay Elenco: Fellipe Oliveira (Gianni Schicchi) Antônio Wilson (Rinuccio) Kézia Andrade (Lauretta) Carol Faria (Zita) Leo Goulding (Simone) Idaías Souto (Betto) Luciana Tavares (Nella) Gabriel Frota (Gherardo) Erica Paixão (La Ciesca) Ytanaã Figueiredo (Marco) Fellipe Rocha (Gherardino) Milton Monte (Maestro Spineloccio e Amantio) Sidney Pio (Pinellino) Tiago Costa (Guccio) Carlos Vera Cruz (ator) Valores dos ingressos: Plateia, varanda, frisas e camarotes de primeira ordem: R$60 • Inteira | R$30 • MeiaCamarotes de segunda ordem: R$40 • Inteira | R$20 • MeiaGaleria: R$30 • Inteira | R$15 • Meia Paraíso: R$20 • Inteira | R$10 • Meia Proscênio PCD: R$40 • Meia Serviço: O espetáculo estreia no dia 3 de setembro e terá ainda mais duas récitas nos dias 05 e 07 de setembro, às 20h. Os ingressos já estão à venda na bilheteria do TP e por meio do site: www.ticketfacil.com.br . Dúvidas e informações sobre venda de ingressos: (91) 98590-3523. E-mail: bilheteriatdapaz@gmail.com . O Festival de Ópera do Theatro da Paz é uma realização do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) em parceria com o próprio Da Paz e Academia Paraense de Música (APM). Texto: Úrsula Pereira (Ascom Theatro da Paz) Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/59278/a-engenhosa-trama-de-gianni-schicchi-sera-o-destaque-do-xxiii-festival-de-opera-do-theatro-da-paz Anterior Próximo

  • 'Sons da Paz' apresenta Orquestra Sinfônica no bairro da Terra Firme | Theatro da Paz

    < Volte 'Sons da Paz' apresenta Orquestra Sinfônica no bairro da Terra Firme Úrsula Pereira (Ascom do Theatro da Paz) 17 de mar. de 2024 Sob a regência da maestrina Cibelle Donza, os músicos da OSTP levaram música clássica a usuários da Usina da Paz Em alusão ao Dia Internacional da Mulher - 8 de Março, a terceira edição do Programa "Sons da Paz" foi realizada no sábado (16), na Usina da Paz Terra Firme, em Belém. O concerto da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP) levou música e lazer aos moradores do bairro. A realização é do Governo do Pará, por meio das secretarias de Estado de Cultura (Secult) e de Articulação da Cidadania (Seac). O concerto iniciou as 19h, com a regência da maestrina Cibelle Donza. O repertório contou com clássicos de compositores como Lili Boulanger, Giuseppe Verdi e Giacomo Puccini. A Orquestra abriu o espetáculo com a peça "D'un matin de printemps", de Lili Boulanger. O programa musical teve referências aos concertos realizados no Theatro da Paz, informou Cibelle Donza. "Nós fizemos questão de fazer o mesmo repertório, para que alcance o público que ainda não tem o costume de frequentar o Theatro", disse a regente. A iniciativa teve obras de duas compositoras mulheres. Uma delas é a maestrina, autora de "Da Terra". "É muito especial para mim, porque ainda não havia sido tocada aqui na minha cidade", disse Cibelle Donza. Cultura nos bairros - Pela primeira vez assistindo a uma Orquestra, as crianças aprovaram a apresentação. A responsável Daniela Tavares, 47 anos, levou crianças da comunidade junto com seu filho Miguel para conhecer a música erudita. "Eu acho impressionante, muito bonito divulgar, principalmente para as crianças, pois prende a atenção delas. Estamos agradecidos pela oportunidade", declarou Daniela. Para Danilo Rodrigues, 32 anos, é muito importante aproximar a música clássica ao público da comunidade que não consegue ir aos concertos no Theatro da Paz. "Eu achei formidável trazer a Orquestra, essa opção de lazer, trazendo a cultura para o bairro. É um processo de formação, para estimular as pessoas a visitar os espaços culturais", acrescentou. Texto: Quezia Dias - Ascom/Secult Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/52406/sons-da-paz-apresenta-orquestra-sinfonica-no-bairro-da-terra-firme Anterior Próximo

  • Amazônia Jazz Band fará uma noite musical e de energia carnavalesca no Theatro da Paz | Theatro da Paz

    < Volte Amazônia Jazz Band fará uma noite musical e de energia carnavalesca no Theatro da Paz Úrsula Pereira (Ascom do Theatro da Paz) 26 de fev. de 2024 Concerto 'Brasil em Festa: do Frevo ao Samba' será às 20h da próxima quinta-feira (29) sob a regência do maestro Elias Coutinho Antes que o mês da folia de momo acabe nos deixando na saudade, a Amazonia Jazz Band (AJB) vai encantar o público com uma mescla vibrante de ritmos e estilos musicais. Com um repertório cuidadosamente selecionado, o grupo estará vestido com trajes carnavalescos e promete levar os espectadores a uma jornada emocionante através de diversos gêneros, desde o frevo enérgico até o samba introspectivo, em uma noite que celebrará a rica diversidade da música brasileira. No concerto "Brasil em Festa: do Frevo ao Samba", cada nota é um convite para celebrar nossa rica cultura. O espetáculo acontece dia 29 de fevereiro, às 20h, no Theatro da Paz, sob a regência do maestro Elias Coutinho. A iniciativa é do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Theatro da Paz e Academia Paraense de Música (APM). O Brasil é um verdadeiro caldeirão cultural, onde diferentes ritmos e tradições se entrelaçam para criar uma rica tapeçaria sonora. Nesse contexto, o jazz, o frevo e o samba emergem como expressões distintas, porém intrinsecamente ligadas, da identidade musical brasileira. O jazz, nascido nos Estados Unidos no final do século XIX e início do século XX, logo encontrou eco nas terras brasileiras, influenciando e sendo influenciado por nossas próprias tradições musicais. Com sua ênfase na improvisação e na liberdade expressiva, o jazz se tornou uma plataforma para os músicos brasileiros explorarem novos horizontes sonoros, incorporando elementos de nossa rica herança musical. Por outro lado, o frevo surge como uma explosão de energia e cor nas ruas de Pernambuco, especialmente durante o carnaval. Com suas melodias vibrantes e ritmo acelerado, o frevo captura a alegria contagiante do povo brasileiro, enquanto suas complexas harmonias desafiam até mesmo os músicos mais habilidosos. Já o samba, talvez o gênero musical mais emblemático do Brasil, evoca imagens de celebração, paixão e saudade. Originário das comunidades afro-brasileiras, o samba transcendeu suas origens humildes para se tornar um símbolo da identidade nacional, expressando as mais profundas emoções do povo brasileiro. Neste contexto, o maestro Elias Coutinho, líder da Amazônia Jazz Band, mergulhou fundo na diversidade musical do Brasil, cuidadosamente selecionando um repertório que abraça o jazz, o frevo e o samba. Sua abordagem meticulosa reflete não apenas seu profundo conhecimento da música brasileira, mas também seu compromisso em celebrar as múltiplas facetas da cultura nacional. “Minha proposta como maestro da AJB é fazer com que a nossa big band traga a tradição do jazz quanto à improvisação, quanto à liberdade de expressão, quanto à linguagem artística, mas também dentro da nossa música brasileira como um todo e, principalmente, da música paraense. Uma defesa minha é de que a Amazônia Jazz Band precisa fazer a nossa música, precisa levar em todas as suas apresentações o jazz na sua essência, mas agregando a música brasileira. Em um repertório que só nós brasileiros podemos trazer com a clareza cultural, com a vivência do nosso povo”, explicou o maestro. “Quanto mais eu mergulho no repertório de música brasileira, mais eu vejo a quantidade de estilos e variações que nós temos no nosso país, nas diversas regiões, de acordo com que as culturas foram se desenvolvendo no nosso país, com a ocupação de diversos povos e a mistura com os povos originários que já são diversos, fomos tendo uma variedade de manifestações culturais, e em cada lugar do país isso foi se desenvolvendo de maneira diferente. Então, quando a gente traz para o palco esse repertório de música brasileira, focado nessa festa, que é tão importante para o nosso país, que é tão importante para nós brasileiros, eu acredito que a gente está trazendo uma experiência musical que fala sobre nós mesmos”, finalizou. Descrição das Peças Abrindo o espetáculo com toda a energia característica do carnaval pernambucano, a banda vai iniciar a noite com "Passo de Anjo", um frevo arrebatador de autoria de Spok e João Lira. Esta peça é descrita como uma explosão de ritmo e melodia, caracterizada por sua vivacidade e pela liberdade expressiva que permite aos músicos improvisarem e se destacarem individualmente. Em seguida, o público será transportado para os tradicionais blocos de frevo com "Frevo Sanfonado", uma obra-prima do grande mestre Sivuca, com arranjo de Spok. Nessa música, os instrumentos de sopro evocam o som de uma sanfona, criando uma atmosfera festiva e contagiante que remete às ruas animadas no carnaval de Pernambuco. Dando uma pausa nos ritmos frenéticos, a banda mergulha em um samba com nuances de partido alto com "Estamos Aí", uma composição de Maurício Einhorn e arranjo de Nelson Faria. Esta escolha reflete a influência do samba e sua relevância no cenário musical brasileiro, explorando um lado mais reflexivo e contemplativo do gênero. A atmosfera de introspecção continua com "Mistérios", uma composição clássica de Joyce Moreno e Maurício Maestro, que será interpretada com excelência pela AJB. Esta música, enriquecida pelo arranjo de Diego Garbin, apresenta um solo que conduzirá os ouvintes por caminhos melódicos emocionantes e envolventes. Retornando às raízes do samba, a big band apresentará "Carinhoso", um dos grandes clássicos de Pixinguinha com João de Barros, em um arranjo de Jonas Hocherman. Esta peça icônica, enriquecida pelo solo de trombone baixo de Alexandre Gomes, promete cativar o público com sua melodia envolvente e sua letra poética, que será entoada pela plateia em um momento de interação única. A Amazonia Jazz Band promete uma explosão de energia com "Brooklyn High", uma composição instrumental de Nelson Faria. Esta peça, permeada pelo partido alto e pelo ritmo contagiante do samba, proporcionará aos espectadores um último momento de celebração e alegria, transportando-os para uma atmosfera festiva digna do melhor do carnaval brasileiro. Para tocar as três últimas músicas, que serão executadas em bloco, assim como a abertura do show, o maestro planejou uma intervenção especial em vídeo ou chamada de vídeo com o renomado maestro e saxofonista da Spok Frevo. Spok Frevo trará um pouco da história do frevo, e também uma contextualização das três últimas peças do concerto: "O Último Dia", de Levino Ferreira, com arranjo de Spok; "Cabelo de Fogo", do maestro Nunes, com arranjo de Spok; e "Vassourinhas", de M. da Rocha e João Batista, também com arranjo de Spok. Essas músicas, extremamente representativas e conhecidas pelos foliões do carnaval pernambucano, encerrarão o espetáculo em grande estilo, proporcionando um mergulho na tradição e na animação das festividades carnavalescas. Um destaque especial será a interpretação de "Cabelo de Fogo" de forma tradicional, como é tocada nas ruas do frevo pernambucano, com a Amazônia Jazz Band trazendo toda a energia e a competitividade saudável típicas dos grupos que se encontram durante o carnaval, em uma verdadeira celebração da cultura e da música brasileira. PROGRAMA PASSO DE ANJO Spok/João Lira Arr. Spok FREVO SANFONADO Sivuca Arr. Spok ESTAMOS AÍ Mauricio Einhorn Arr. Nelson Faria MISTÉRIOS Joyce Moreno/Mauricio Maestro Arr. Diego Garbin CARINHOSO Pixinguinha/João de Barros Arr. Jonas Hocherman BROOKLYN HIGH Nelson Faria ÚLTIMO DIA Levino Ferreira Arr. Kidbone CABELO DE FOGO Maestro Nunes Arr. Duda VASSOURINHAS M. da Rocha/J. Baptista Arr. Spok Serviço: O concerto "Brasil em Festa: do Frevo ao Samba", acontece nesta quinta-feira (29), às 20h, no Theatro da Paz, sob a regência do maestro Elias Coutinho. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Da Paz, a partir das 9h da manhã do dia 29, no valor de R$ 2,00. disponibilizados dois ingressos por pessoa. Texto de Úrsula Pereira / Ascom Theatro da Paz Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/51761/amazonia-jazz-band-fara-uma-noite-musical-e-de-energia-carnavalesca-no-theatro-da-paz Anterior Próximo

  • Espetáculo 'Missa Cubana' reúne música clássica aos ritmos afro-cubanos no Dia da Consciência Negra, no Theatro da Paz | Theatro da Paz

    < Volte Espetáculo 'Missa Cubana' reúne música clássica aos ritmos afro-cubanos no Dia da Consciência Negra, no Theatro da Paz Amanda Engelke (SECULT) 21 de nov. de 2024 Iniciativa da Secult, Seirdh e Coro Carlos Gomes fez parte do Preamar da Consciência Negra Na noite desta quarta-feira (20), Dia Nacional de Zumbi dos Palmares e da Consciência Negra, pela primeira vez celebrado como feriado nacional, a Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Secretaria de Estado de Igualdade Racial e Direitos Humanos (Seirdh) e Fundação Carlos Gomes, apresentaram a “Missa Cubana” no Theatro da Paz. O espetáculo da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP), junto ao Coro Carlos Gomes, teve como regente a maestra cubana Maria Antonia Jiménez. “É uma honra termos sido chamados para esse concerto, especialmente nesse dia da consciência negra. É uma responsabilidade muito grande e estamos aproveitando para além da missa cubana, fazer uma primeira parte pequena, mas com músicos brasileiros, negros e que com os anos, as fotos foram se branqueando e as pessoas não tem noção de que o Brasil tem um patrimônio gigante de música erudita de compositores negros”, disse Maria Antônia. A primeira parte do espetáculo, apenas com o coro, teve a participação do percussionista Williams Tanoeiro e da pianista Ana Maria Adade. “Existe um imaginário coletivo de que música erudita é coisa de brancos, só que não é assim. E por isso a gente escolheu compositores negros para trazer hoje à noite, para mostrar a vocês a qualidade desses músicos, desses compositores”, completa Jiménez. “Quero fazer um agradecimento às 300 pessoas que vem de comunidades quilombolas do Acará, de Ananindeua, de Tomoju, de Ilha Gabi, que estão hoje aqui no Theatro da Paz, e todas as pessoas das comunidades de terreiro, que nos honram muito com sua presença para prestigiar a obra do José María Vitier, dedicada à Virgem da Caridade de El Cobre, uma obra muito bonita que traz essa energia, desses tambores de África para dentro de uma peça de música clássica e que traz pra nós essa influência tão poderosa e rica desta cultura africana para o nosso Brasil que ainda precisa ser o Brasil sem racismo. Viva o 20 de novembro, dia Nacional de Zumbi dos Palmares e da Consciência Negra", aponta a secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal. Para segunda parte, a OSTP subiu ao palco e junto ao Coro Carlos Gomes apresentou a “Missa Cubana”, uma peça emblemática em homenagem à padroeira de Cuba, Virgem da Caridade de El Cobre. A mistura da música clássica, erudita, com os ritmos cubanos e afro-cubanos é o diferencial do espetáculo. O sacerdote de Umbanda, Lucian Campos, fala sobre a importância da presença dos povos de terreiro no Theatro e em especial, neste espetáculo. “Pra mim significa resistência, ocupação de vários espaços que por muitas vezes o pobre, o negro, o praticante de umbanda não tem acesso. Eu mesmo estou vindo ao Theatro da Paz pela primeira vez”. A peça envolveu o público e ao final da apresentação os músicos e cantores foram aplaudidos de pé. Texto: Juliana Amaral, Ascom Secult Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/61530/espetaculo-missa-cubana-reune-musica-classica-aos-ritmos-afro-cubanos-no-dia-da-consciencia-negra-no-theatro-da-paz Anterior Próximo

  • Governo do Pará abre oficialmente o XXII Festival de Ópera do Theatro da Paz | Theatro da Paz

    < Volte Governo do Pará abre oficialmente o XXII Festival de Ópera do Theatro da Paz Úrsula Pereira (Ascom do Theatro da Paz) 6 de mai. de 2023 A 22ª Edição do evento começa na terça-feira (9), com a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz e o coro infantil da Fundação Amazônica de Música Uma das principais tradições culturais do Pará e um dos mais importantes festivais de ópera do país abre sua 22ª edição às 20h da próxima terça-feira (9). O Festival de Ópera do Theatro da Paz, que leva o nome da primeira casa de espetáculos construída na Amazônia, vem se consolidando como o segundo antigo da América Latina e é destaque na cena lírica nacional e internacional, oriundo de uma história viva e herdeira dos tempos áureos da Belle Époque, do trabalho árduo e de políticas públicas sensíveis e persistentes. Para celebrar a abertura da programação, quem se apresenta é a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP) e do coro infantil da Fundação Amazônica de Música (FAM). Partindo do princípio de que a cultura deve ser acessível a todos, sem distinção, o Festival de Ópera do Theatro da Paz vem ao longo de mais de duas décadas democratizando o acesso à programação e estabelecendo forte conexão com diversos públicos, independentemente de formação ou de condições socioeconômicas. O evento cultural, atualmente, gera cerca de mil postos de trabalho a cada ano, fortalecendo assim a indústria da ópera e movimentando o setor de serviços e turismo, que impacta desde empresas especializadas em técnica de som e iluminação até restaurantes, lanchonetes, bares e o setor de hotelaria. Com diversas novidades, a nova temporada está orçada em aproximadamente R$ 1,7 milhão, e se constitui hoje em três frentes distintas: a frente artística, com as óperas, recitais e concertos; a frente pedagógica com o projeto “Academia de Ópera” que oferece uma formação continuada para cantores líricos paraenses e a frente social com o projeto “Sons de Liberdade”, criado por meio de parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura (SECULT) e da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), com objetivo de capacitar custodiadas e custodiados para futura reinserção no mercado de trabalho, por meio da cadeia produtiva da ópera. Por meio do Sons de Liberdade, são realizadas oficinas de capacitação voltadas às artes performáticas, como cenotécnica, figurino e visagismo, ministradas por profissionais que atuam no Festival de Ópera do Theatro da Paz, consolidando o Da Paz como um teatro escola, uma alternativa para o fomento de uma cultura de paz, que leva arte, profissionalização e auxilia no desenvolvimento de habilidades sociais imprescindíveis ao convívio em uma sociedade que cada vez mais estimula o êxito individual. “Nosso Festival de Ópera do Theatro da Paz implementou, ao longo dos últimos anos, processos hoje já consolidados de formação profissional e inclusão social. E esse perfil é um dos mais importantes diferenciais desta política pública de acesso à cidadania cultural. As récitas, galas líricas e concertos são sempre lotados e, da plateia aos bastidores, nos deparamos com histórias de vida que se transformam por meio do contato com a arte e com os fazeres artísticos. A cultura sempre será uma importante ferramenta de transformação social. E a ópera, pela dimensão de sua estrutura produtiva, alcança impactos de grande escala. Sabemos que este é um caminho seguro, estratégico e inovador para a geração de emprego e renda, para a valorização de nossos talentos e para a formação de cidadãos conscientes de sua história e de seu papel na construção de uma sociedade mais justa e feliz”, frisou a titular da Secult, Ursula Vidal. A Ópera 'O Auto da Compadecida' A primeira apresentação acontece nos dias 23 e 24 de maio e será a ópera bufa "Auto da Compadecida", de Tim Rescala. A obra é baseada na peça homônima de Ariano Suassuna, e o texto foi adaptado pelo próprio Rescala, ao lado do maestro Rodrigo Toffollo, diretor artístico e regente titular da Orquestra Ouro Preto. O “Auto da Compadecida” é de 1955 e criou figuras que se tornaram marcantes na história do teatro brasileiro: João Grilo e Chicó, duas pobres almas sábias que jogam com as desvirtudes dos demais personagens; o padeiro e sua mulher, avaros, ciosos de um frágil status social; o Padre e o Bispo, interesseiros, racistas, desonestos e o cangaceiro Severino. Todos, com exceção de Chicó, acabam mortos, são julgados por Jesus e o Encourado, e defendidos por Nossa Senhora. De acordo com Daniel Araújo, diretor do Theatro da Paz, o festival deste ano vai seguir em duas direções. “Uma direção é confirmar nossas relações com teatros já parceiros, como o Teatro Amazonas, por meio do Corredor Lírico do Norte, e com Minas Gerais, por meio do Palácio das Artes e da Orquestra de Ouro Preto. A outra direção é a inclusão de óperas contemporâneas: ‘O Menino Maluquinho’, do Amazonas e ‘O Auto da Compadecida’, produzida por Minas Gerais”, explicou o diretor. Alinhado aos debates globais, o Festival vem se transformando em um ecofestival, se engajando em defesa da sustentabilidade. Em 2023, com o tema “Vozes ecoando Amazônia”, avançou ainda mais nessa ideia com a preparação de toda a cadeia produtiva da ópera para receber o maior evento climático do mundo - a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) - que acontecerá em 2025, e tem Belém como cidade candidata a sede. Serviço : Abertura do XXII Festival de Ópera do Theatro da Paz 09/05, às 20h Entrada gratuita Ingressos: somente no dia do concerto, pelo ticketfacil.com.br , às 9h, ou na bilheteria do Theatro, a partir das 18h. Apenas duas unidades por CPF. Texto de Úrsula Pereira / Ascom TP Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/43485/governo-do-para-abre-oficialmente-o-xxii-festival-de-opera-do-theatro-da-paz Anterior Próximo

  • Ópera Lucia di Lammermoor | Theatro da Paz

    Confira mais sobre a Ópera Lucia di Lammermoor dentro da Programação do XXII Festival de Ópera do Theatro da Paz. 1/1 Visão da Obra Por Miguel Campos Neto Belém do Pará é uma cidade que tanto aponta para o futuro como celebra o seu passado rico e histórico. O movimento lírico no estado acompanha essa tendência, e o Festival de Ópera deste ano é um exemplo disso. Das três óperas apresentadas, duas foram contemporâneas e de compositores brasileiros (O Auto da Compadecida, com música de Tim Rescala e história baseada em Ariano Suassuna, e O Menino Maluquinho, com música de Ernani Aguiar e história baseada em Ziraldo), mas a terceira é Lucia di Lammermoor, uma ópera do cânone do repertório lírico mundial. Esta obra-prima de Donizetti, um dos maiores expoentes do Bel Canto, tem uma relação muito curiosa com a capital paraense. Na primeira fase da ópera no Theatro da Paz, que foi de 1880 a 1907, Lucia foi encenada em nada menos que 12 temporadas. Se imaginarmos que cada temporada exibia uma ópera em várias récitas, chegaremos à conclusão de que esta partitura foi bastante ouvida na virada do século XIX para o XX. Importante notar é que várias dessas temporadas eram promovidas e organizadas por diferentes empresários e executadas por diferentes companhias de músicos, geralmente vindos da Itália. Então, por que tantas vezes Lucia? Porque esta ópera era certeza de grande público e grande sucesso. Era uma favorita do público paraense que, ano após ano, queria escutar e acompanhar o desenrolar da trama baseada na obra de Walter Scott. Lucia gozava de um prestígio que apenas alguns títulos de Verdi, como Ernani, Trovador e Traviata, rivalizavam. O drama de Lucia é universal e atual, pois fala de uma mulher forçada ao casamento com um homem que não ama por interesses da família, enquanto seu amado, Edgardo, se crê traído por ela. Lucia é pressionada por todos os lados e compreendida por ninguém. Os elementos mais fortes da sociedade da época - tradição, honra, dinheiro, Igreja (representada pela personagem de Raimondo) - estão presentes e, longe de fazer da obra uma peça de museu, esses elementos a tornam mais atual e relevante do que nunca. O ouvinte atento também perceberá que esta ópera tem um elemento espiritual, por vezes fantasmagórico, muito forte. Antes mesmo do drama se desenrolar, duas mortes são mencionadas: a da mãe de Lucia e a de uma jovem morta perto de um poço, cujo fantasma aparece para a nossa protagonista. A música de Donizetti acompanha a cada linha do texto e pinta as cenas em cores vívidas para o espetáculo ficar completo, como a ópera deve ser. O grande sucesso que Lucia fez naqueles primeiros anos de ópera no nosso Teatro foi seguido de um silêncio sepulcral, pois desde 1906 esse título não retorna a Belém. Então, que as cortinas se abram neste momento histórico que você está presenciando: a volta triunfal de Lucia di Lammermoor aos palcos do Theatro da Paz. Bom espetáculo a todos! Ficha Técnica Conheça os artistas que fazem a mágica da ópera Lucia di Lammermoor acontecer! Alexsandro Brito "Normanno" Conheça Ana Maria Adade Pianista Conheça Antônio Wilson "Arturo" Conheça Bruno Berger-Gorski Diretor da Ópera Conheça 1 2 3 4 5 1 ... 1 2 3 4 5 6 ... 6 Acesse o Programa Acesse

  • Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz realiza concerto em homenagem à genialidade de Beethoven | Theatro da Paz

    < Volte Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz realiza concerto em homenagem à genialidade de Beethoven Úrsula Pereira - Ascom/Theatro da Paz 24 de fev. de 2023 Nesta quinta-feira (25), às 20h, o Theatro da Paz será palco de uma noite de reverência à genialidade de Ludwig Van Beethoven. A Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP) apresentará uma emocionante "Homenagem a Ludwig Van Beethoven", sob a regência do maestro Miguel Campos Neto, com a participação especial do talentoso violinista Justo Gutierrez. A iniciativa é do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Theatro da Paz e Academia Paraense de Música (APM), que prepararam uma programação especial. Durante os preparativos para um concerto dedicado ao icônico compositor, o maestro Miguel Campos Neto, regente da OSTP, compartilhou uma perspectiva singular sobre a profundidade da música sinfônica e o legado incomparável de Beethoven. Segundo Miguel, Beethoven ocupa um lugar de destaque entre os compositores para orquestra sinfônica, ao lado de nomes como Mozart, Brahms, entre outros frequentemente presentes nos repertórios das salas de concerto. Enfatizando a importância da diversificação do repertório sinfônico, Campos Neto ressaltou a relevância de resgatar obras esquecidas e reconhecer o talento das compositoras mulheres. Apesar disso, ele destacou que os clássicos imortais ainda exercem uma influência marcante nos palcos musicais. O maestro compartilhou sua experiência ao reger a Quinta Sinfonia de Beethoven, uma obra lendária que encapsula a essência da genialidade do compositor. “As emoções que a música de Beethoven transmitem são muitas, mas existem algumas, principalmente nessas composições em dó menor, que se ressaltam acima de outras. Uma delas é a tragédia e a outra delas é o heroísmo. Uma composição dele, exemplo perfeito disso, é a 5ª Sinfonia: muitas vezes você começa com aquele sentimento tempestuoso, trágico, que é o primeiro movimento, por exemplo, e você tem uma viagem, uma jornada musical, até você chegar ao quarto movimento, que em dó maior explode em uma espécie de júbilo heroico. Essa chegada jubilosa é muito importante, nos leva a perceber todas as emoções pelas quais você passa chegando lá. Então, esses sentimentos o público pode ter certeza de que vai perceber no toque da interpretação da nossa Orquestra Sinfônica”, explicou o maestro. A questão da autenticidade histórica na interpretação foi abordada com sabedoria pelo maestro. Ele enfatizou a importância de contextualizar a música de Beethoven para refletir as realidades acústicas e técnicas contemporâneas. Para Campos Neto, a busca por uma autenticidade flexível, que respeite a essência das obras enquanto se adapta ao presente, é essencial para uma interpretação significativa. No entanto, o aspecto mais comovente foi sobre a surdez de Beethoven. Campos Neto descreveu a tragédia por trás do gênio, destacando a luta do compositor para criar obras magistrais sem jamais ouvi-las sendo interpretadas. A imagem do compositor virando-se para o público, incapaz de ouvir os aplausos para sua própria obra-prima, ecoa como um testemunho doloroso da condição humana. "A surdez de Beethoven foi, sem dúvida, um grande desafio para ele, mas também é uma marca indelével de seu gênio. Compor sem a capacidade de ouvir é uma prova da verdadeira compreensão das estruturas musicais, tanto teórica quanto prática. No entanto, vejo essa condição não apenas como um desafio, mas principalmente como uma tragédia. Beethoven enfrentou esse desafio com maestria, produzindo composições grandiosas, talvez as maiores já escritas na história da música. No entanto, é trágico pensar que ele nunca pôde experimentar suas próprias criações sendo interpretadas. A história frequentemente contada sobre a estreia da 9ª Sinfonia exemplifica essa tragédia: ele terminou a peça sem saber, incapaz de ouvir os aplausos que o mundo lhe dedicava. Essa desconexão entre o criador e sua obra é profundamente comovente. A surdez de Beethoven representa não apenas um desafio superado pelo gênio, mas também uma tragédia que o impediu de desfrutar plenamente do reconhecimento de seu trabalho, tanto na interpretação quanto nos aplausos do público", explicou emocionado o maestro. Entre as peças selecionadas, temos primeiro uma abertura chamada Coriolano, que Beethoven escreveu como abertura de uma peça, conhecida como música incidental. É uma composição que transita entre a música sinfônica e a música de ópera, destinada ao palco, mas instrumental. Essa é a essência de Coriolano. Em seguida, temos o Concerto Número 3 para Piano. Beethoven compôs cinco concertos para piano, e este é o terceiro, representando o período mediano de sua composição. Beethoven passou por três períodos distintos: o inicial, o mediano e o final. Este concerto evidencia sua habilidade não apenas como compositor, mas também como pianista, uma carreira que iniciou desde tenra idade, quando seu pai o comparava a Mozart. E finalmente, temos a majestosa Quinta Sinfonia, uma das obras mais famosas já escritas, provavelmente. É interessante notar que todas essas composições são em dó menor. Esse detalhe é fascinante, pois dó menor permitia a Beethoven expressar seu lado heroico e tempestuoso, refletindo o conceito de Sturm und Drang, característico do início do romantismo. Beethoven, como sabemos, é um compositor de transição entre o classicismo e o romantismo. Serviço - O concerto promete mergulhar o público em um universo de sonoridades clássicas, destacando algumas das obras mais icônicas do compositor alemão. A entrada é franca, porém, para garantir seu lugar, é necessário retirar os ingressos a partir das 9h do dia 25 de abril, tanto pelo site TicketFácil quanto na bilheteria do Theatro da Paz, com limite de 02 unidades por pessoa. Não perca a oportunidade de vivenciar esta celebração da música clássica e do legado eterno de Beethoven. Texto: Úrsula Pereira - Ascom/Theatro da Paz Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/53582/orquestra-sinfonica-do-theatro-da-paz-realiza-concerto-em-homenagem-a-genialidade-de-beethoven Anterior Próximo

  • Amazônia Jazz Band explora as fronteiras do jazz e vai do tradicional ao contemporâneo | Theatro da Paz

    < Volte Amazônia Jazz Band explora as fronteiras do jazz e vai do tradicional ao contemporâneo Úrsula Pereira (Ascom do Theatro da Paz) 19 de mar. de 2024 O maestro Elias Coutinho, líder da Amazônia Jazz Band (AJB), está prestes a conduzir um concerto que promete transcender os limites do jazz tradicional, levando o público em uma jornada musical que abraça tanto a tradição quanto a contemporaneidade. Sob o título "Jazz Fusion: Da Tradição ao Contemporâneo", o concerto acontece nesta quinta-feira (21), às 20h no Theatro da Paz e pretende explorar a riqueza e diversidade do jazz fusion, uma fusão de estilos que atravessa fronteiras culturais e estilísticas. A iniciativa é do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Theatro da Paz e Academia Paraense de Música (APM). "Jazz é muito mais do que um estilo de música; é a liberdade de expressão artística, uma linguagem universal que transcende fronteiras e culturas", explica o maestro Elias Coutinho. "O jazz fusion representa essa mistura, essa fusão de estilos que nos permite conectar o tradicional com o contemporâneo, trazendo uma experiência única para o público." O concerto, meticulosamente planejado e pesquisado, apresentará uma variedade de estilos dentro do espectro do jazz. Desde o swing clássico até o funk e o R&B contemporâneo ou Rhythm and Blues, cada peça foi selecionada para destacar a diversidade e a riqueza do jazz fusion. O Rhythm and Blues é um gênero musical que se originou nos Estados Unidos na década de 1940 e combina elementos de jazz, blues e gospel, e ao longo do tempo, incorporou influências do funk, do hip-hop e do pop. No contexto do jazz fusion, o R&B contemporâneo representa uma vertente que mistura os ritmos e as harmonias características do jazz com a sensibilidade lírica e as técnicas de produção modernas do R&B. Essa fusão cria uma sonoridade única, que mescla o virtuosismo instrumental do jazz com a cadência e a melodia cativante do R&B, resultando em uma abordagem musical dinâmica e eclética. Um dos pontos altos do concerto será a interpretação de composições do renomado músico Gordon Goodwin, conhecido por sua habilidade em fundir elementos tradicionais do jazz com influências contemporâneas. "Gordon Goodwin é uma grande inspiração para nós. Ele representa essa ponte entre o passado e o presente do jazz, e suas composições desempenham um papel fundamental em nosso repertório", diz Coutinho. Além das composições de Goodwin, o concerto também contará com arranjos originais e homenagens a figuras icônicas do jazz, como Nina Simone. Uma participação especial da cantora Júlia Passos na música "Feeling Good" promete adicionar uma camada extra de profundidade e emoção à performance. "Para nós é fundamental não apenas executar as músicas, mas também entender a essência e o fundamento de cada estilo", destaca Coutinho. "Nós não estamos apenas reproduzindo; estamos trazendo nossa própria personalidade e experiência para cada interpretação, buscando sempre apresentar algo único e memorável para o público". Com uma abordagem que valoriza tanto a tradição quanto a inovação, o concerto "Jazz Fusion: Da Tradição ao Contemporâneo" promete uma experiência musical envolvente e inspiradora, que celebra a rica tapeçaria do jazz em toda a sua diversidade. PROGRAMA CUT N’ RUN Gordon Goodwin COUNT BUBBA’S REVENGE Gordon Goodwin SINHÁ PUREZA Pinduca Arr. Kim Freitas CLOSELY DANCING Arturo Sandoval Arr. Ed Calle MUEVA LOS HUESOS Gordon Goodwin FEELING GOOD Anthony Newley & Leslie Bricusse Arr. Matt Amy HORN OF PUENTE Gordon Goodwin STRAIGHT NO CHASER Thelonious Monk Arr. John La Barbera Serviço: O concerto “Jazz Fusion: Da Tradição ao Contemporâneo”, acontece nesta quinta-feira (21), às 20h, no Theatro da Paz, sob a regência do maestro Elias Coutinho. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Da Paz, a partir das 9h da manhã do dia 21, no valor de R$ 2,00. Disponibilizados dois ingressos por pessoa. Por Úrsula Pereira (Ascom Theatro da Paz) Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/52482/amazonia-jazz-band-explora-as-fronteiras-do-jazz-e-vai-do-tradicional-ao-contemporaneo Anterior Próximo

  • Sarau 'Chuva de Poesias' celebra Belém em sua segunda edição | Theatro da Paz

    < Volte Sarau 'Chuva de Poesias' celebra Belém em sua segunda edição Úrsula Pereira (Ascom do Theatro da Paz) 8 de jan. de 2024 O evento é aberto ao público, e a entrada é gratuita No próximo dia 12 de janeiro, a cidade de Belém do Pará, completará 408 anos e, para celebrar este marco histórico, nesta terça-feira (9), às 18h o sarau "Chuva de Poesias" vai realizar sua segunda edição com uma homenagem à capital paraense, com o título "Chuva de Poesias para Belém". O evento vem se consagrando por promover a poesia e a cultura e, especialmente nesta segunda edição, traz à tona as riquezas culturais, históricas e naturais da capital paraense. A iniciativa é do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Theatro da Paz. Com o intuito de enaltecer a cidade das mangueiras, o sarau vai contar com a participação especial de poetas da cidade que vão recitar poesias inspiradas em Belém, performances que remetem à sua identidade cultural em uma atmosfera acolhedora e participativa, onde a diversidade de linguagens e formatos irão se mesclar para celebrar a história e a beleza da capital, que é uma cidade rica em história e tradição. Segundo Edyr Augusto Proença, diretor do Theatro da Paz, o "Sarau Chuva de Poesia para Belém" faz parte da programação do Governo do Estado em homenagem a capital e é a oportunidade ideal para que poetas locais recitem seus próprios poemas ou mesmo declamarem obras de outros autores que os inspirem. "Estamos muito felizes em realizar a segunda edição do nosso sarau de poesia justamente na semana em que a nossa cidade completa 408 anos de uma brava história. Por isso, convidamos os poetas a comparecerem e recitarem poemas que falem de Belém. Vamos celebrar a cidade, mas também a riqueza da poesia e proporcionar um espaço acolhedor, onde poetas e apreciadores possam compartilhar suas criações e se conectar através das palavras", declarou o diretor. Sob a curadoria do poeta Renato Gusmão, o Sarau será realizado no Foyer do Theatro da Paz e a organização do evento espera atrair um público diversificado, desde admiradores de longa data da poesia até aqueles que desejam se aventurar nesse universo literário. O evento é aberto ao público, e a entrada é gratuita. No entanto, devido à capacidade limitada do espaço, o acesso ao "Sarau Chuva de Poesia" será restrito a 50 lugares e ocorrerá por ordem de chegada. Recomenda-se que os interessados cheguem com antecedência para garantir sua participação. Serviço: O "Sarau Chuva de Poesia para Belém" será nesta terça-feira (9), às 18h, no Foyer do Theatro da Paz. Entrada franca. Texto: Úrsula Pereira (Ascom Theatro da Paz) Anterior Próximo

  • Festival de Ópera 2024 | Theatro da Paz

    Confira a Programação do Festival de Ópera do Theatro da Paz 2024. 1/1 PROGRAMAÇÃO ~ ´ MENSAGEM DO GOVERNADOR DO PARÁ A 23ª edição do Festival de Ópera do Theatro da Paz, parte integrante de nosso calendário cultural, celebra não apenas a música erudita, mas também o legado de Giacomo Puccini, marcando o centenário de sua morte com apresentações de "La Bohème" e "Gianni Schicchi". Essas obras exemplificam a genialidade do compositor e reforçam a continuidade da tradição operística que o Pará mantém viva. Além das homenagens a Puccini, o festival de 2024 expande suas fronteiras culturais, apresentando outras formas artísticas. Inclui o musical "O Príncipe do Egito", o "Recital de Piano Duo Azulay", e culmina com a ópera cômica "Gianni Schicchi", proporcionando um panorama diversificado que enriquece nosso legado cultural. Este evento não apenas reafirma nosso compromisso com a preservação da rica tradição cultural do Pará, mas também gera significativa atividade econômica, gerando empregos e destacando o estado como um polo cultural na Amazônia e no Brasil. A dedicação contínua em valorizar e ampliar a cultura local é um compromisso que compartilho com todos os paraenses. Que esta edição do festival nos inspire a continuar sonhando, construindo e preservando o legado cultural que orgulhosamente oferecemos ao Brasil e ao mundo. Helder Barbalho, Governador do Pará. ´ MENSAGEM DA SECRETÁRIA DE CULTURA ´ Chegamos à XXIII edição do nosso Festival de Ópera do Theatro da Paz que, ao longo de sua trajetória, se consolidou como um verdadeiro patrimônio artístico do povo paraense. Além de encantar seu público fiel, o Festival gera emprego, renda e processos de formação profissional contínuos para os trabalhadores da cultura e das artes, em nosso Estado. Os preparativos iniciam muito antes da abertura das cortinas de nosso imponente Da Paz. Meses antes, um batalhão de profissionais - desde cenógrafos, figurinistas, técnicos de som e luz, diretores de cena, além de nossa extraordinária orquestra - se mobilizam para que todos nós possamos ter a melhor experiência de uma das mais fabulosas expressões artísticas. Desde 2019, o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, adota novos conceitos para fortalecer a cadeia produtiva da ópera, democratizando cada vez mais o acesso, além de envolver, em quase toda a sua totalidade, o talento nacionalmente reconhecido de nossa mão de obra local. O XXIII Festival de Ópera faz uma homenagem ao centenário de falecimento do compositor italiano Giacomo Puccini, que legou à humanidade obras geniais e emblemáticas da criação operística mundial. E, este ano, o público poderá apreciar “La Bohème", em uma apresentação em forma de Ópera Concerto, e a montagem completa de "Gianni Schicchi". Será mais um momento de celebração da ópera e da cultura no nosso Pará. Ursula Vidal Secretária de Estado de Cultura .

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