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  • XXIII Festival de Ópera do Theatro da Paz homenageia Puccini com casa cheia | Theatro da Paz

    < Volte XXIII Festival de Ópera do Theatro da Paz homenageia Puccini com casa cheia Úrsula Pereira - Ascom/Theatro da Paz 10 de ago. de 2024 A apresentação contou com um coro de 45 vozes, 8 solistas e 66 músicos da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz O Theatro da Paz, em Belém, foi palco de uma celebração emocionante com o concerto de "La Bohème", marcando o início do XXIII Festival de Ópera. Na noite de estreia, o teatro alcançou lotação máxima, com seus 700 lugares completamente ocupados, em um sucesso absoluto de público que reafirma a importância deste evento cultural no calendário da capital paraense. A apresentação contou com um coro de 45 vozes, 8 solistas e 66 músicos da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz. A obra, que já tem uma conexão histórica com o local, onde estreou no Brasil em 1900, foi executada com precisão e paixão, arrancando aplausos da plateia. "Estar no Festival de Ópera é sempre uma grande emoção. Trazer à vida a música erudita e a ópera, principalmente, que é uma paixão minha, é algo muito especial. Interpretar a Musetta, com sua alegria contagiante, foi uma experiência única," declarou Lys Nardoto, solista que deu vida à personagem em "La Bohème". O Festival segue com uma vasta programação, que inclui o musical "O Príncipe do Egito", nos dias 24 e 25 de agosto, uma adaptação encantadora da história bíblica de Moisés que promete atrair um público diversificado, especialmente famílias e crianças. No dia 4 de setembro, o "Recital de Piano Duo Azulay" oferecerá uma apresentação repleta de maestria e sensibilidade, e, para encerrar o evento, a ópera cômica "Gianni Schicchi" será apresentada nos dias 3, 5 e 7 de setembro, sob a regência da maestra Lígia Amadio, marcando um momento histórico ao ser a primeira mulher a conduzir uma ópera no Festival. "É com grande orgulho que celebramos este marco. O Festival de Ópera do Theatro da Paz é um espaço de valorização dos talentos e, este ano, com a participação da maestra Lígia Amadio, mostramos a força da inclusão e do intercâmbio artístico," comentou Ursula Vidal, Secretária de Estado de Cultura do Pará. Ela também destacou o sucesso contínuo do Festival. "Vinte três anos de um Festival consolidado, respeitado nacional e internacionalmente. Celebrar o centenário de Puccini com um evento tão grandioso é uma honra. Estamos muito contentes em ver como o Festival continua a crescer, com mais de 400 pessoas envolvidas, entre solistas e músicos. Será um mês de pura magia e arte, que ficará na memória de todos", finalizou a secretária. O público também compartilhou seu entusiasmo pelo Festival. Cleidiane Fonseca de Paiva, de 43 anos, expressou sua expectativa: "Estou ansiosa, amo música erudita e espero o ano inteiro pelo Festival de Ópera. É um momento muito especial para mim”, explicou a professora do bairro do Curió Utinga. Com uma programação diversificada e repleta de grandes momentos, o XXIII Festival de Ópera do Theatro da Paz continua até o dia 7 de setembro, prometendo mais experiências inesquecíveis para o público. A expectativa agora é para as próximas apresentações, que prometem manter o alto nível artístico e a excelência que já são marcas registradas do Festival. Texto: Úrsula Pereira (Ascom Theatro da Paz) Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/58640/xxiii-festival-de-opera-do-theatro-da-paz-homenageia-puccini-com-casa-cheia Anterior Próximo

  • Influência do som caribenho na música paraense marca show da Amazônia Jazz Band | Theatro da Paz

    < Volte Influência do som caribenho na música paraense marca show da Amazônia Jazz Band Úrsula Pereira (Ascom do Theatro da Paz) 22 de jun. de 2023 Concerto contou com a participação especial de cantores paraenses, além da dominicana Xiomara Fortuna e da cubana Vannia Borges. Ritmo caribenho influenciou também dança, culinária, festas populares e outras expressões culturais. A influência do ritmo caribenho na música paraense marcou a noite de uma apresentação cheia de energia realizada pela Amazônia Jazz Band (AJB) na última quarta-feira (21), no Theatro da Paz. O concerto contou com arranjos de Humberto Araújo e do guitarrista da AJB, Kim Freitas, além da participação do cantor, compositor, arranjador e instrumentista de Belém, Marco André, que trouxe convidados. O compositor e produtor musical paraense Manoel Cordeiro; Lia Sophia, cantora e compositora do estado; a dominicana Xiomara Fortuna e a cubana Vannia Borges. A iniciativa é do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Theatro da Paz e Academia Paraense de Música (APM). O som produzido no Caribe, como a cumbia, a salsa e o merengue, teve uma grande influência na música paraense, especialmente na região de Belém, o que se deve em grande parte à proximidade geográfica e cultural entre o Norte do Brasil e aquela região. A partir dos anos 70, com a popularização dos discos de vinil e do rádio, esses ritmos começaram a ser incorporados na música paraense, gerando novos estilos, como o carimbó, a lambada e o tecnobrega, criando uma identidade cultural única na região amazônica, que se reflete não só na música, mas também na dança, na culinária, nas festas populares e em outras expressões culturais. “Essa fusão de elementos culturais de diferentes origens gerou novos estilos e formas de expressão cultural na região. A lambada, que se popularizou na década de 1980, o tecnobrega, que surgiu em Belém no final da década de 1990 e até o carimbó, um dos ritmos e dança tradicionais da região amazônica, possuem influências africanas e caribenhas, como a cumbia e o merengue. Ver tudo isso se materializar aqui no Theatro da Paz é de encher os olhos”, afirmou Noele Santana, acadêmica do curso de Música, que aproveitou a oportunidade também para pesquisar sobre o tema. De acordo com Marco André, a música paraense é reconhecida por sua diversidade rítmica e por sua fusão de elementos caribenhos, africanos e indígenas. E para ele, demonstrar isso no palco é uma satisfação. “É uma grande emoção cantar, ser acompanhado pela Amazônia Jazz Band, uma orquestra das melhores que existe no Brasil, uma big band da maior qualidade. As cantoras Xiomara Fortuna e Vannia Borges, a primeira, dominicana, e a segunda, cubana, ficaram encantadas com o que ouviram, com os arranjos que foram feitos pelo Kim Freitas e Humberto Araújo, e com a regência do maestro Eduardo. Todos nós estamos empolgados para fazer uma bela apresentação”, afirmou o cantor. A apresentação foi totalmente captada em imagens que serão extraídas para compor o documentário ‘Porto Caribe’, que navega nas influências que os ritmos caribenhos exerceram sobre a música paraense, cruzando o continente pelas ondas do rádio. O documentário é dirigido por Marco André e produzido pela premiada produtora de ‘Central do Brasil’ e ‘Cidade de Deus’, Elisa Tolomelli e terá a participação de Paulo André Barata, Carlos Santos e Manoel Cordeiro. “A ideia do documentário surgiu quando eu assisti ‘BuenaVista Social Club’ no cinema e pensei que tinha de fazer alguns trabalhos nesse estilo para o meu estado, para a minha região. O primeiro documentário foi ‘Amazônia Groove’, que falava sobre a diversidade da música do Pará. E agora esse é como se fosse um segundo capítulo, em que a gente vai discorrer sobre a influência da música caribenha na nossa música”, encerrou Marco André. 17° Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública - A noite também recebeu a visita dos participantes do 17° Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que pela primeira vez é realizado na Amazônia Legal e já está sendo considerado a maior edição, com mais de mil participantes inscritos, com 27 estados brasileiros e Distrito Federal representados. Entre as principais pautas está o reforço às políticas públicas desenvolvidas pelo Governo do Pará para a redução da criminalidade no Estado. A correalização é do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) e da Universidade do Pará (UFPA) e segue até a próxima quinta-feira (22), com mais de 40 mesas de debates no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. “Trouxemos este grupo para o concerto desta noite para que eles conheçam a Amazônia Jazz Band, a nossa musicalidade, mas também para que conheçam a arquitetura e história do nosso teatro, que é um equipamento fantástico e assim conhecer melhor cultura do Pará e os potenciais que nós temos”. Texto: Úrsula Pereira/Ascom Theatro da Paz Via Agência Pará - https://agenciapara.com.br/noticia/44816/influencia-do-som-caribenho-na-musica-paraense-marca-show-da-amazonia-jazz-band Anterior Próximo

  • Informações Técnicas Theatro da Paz

    Saiba mais sobre as informações técnicas do Theatro da Paz Informações Técnicas Confira no link abaixo a relação de equipamentos e informações técnicas do Theatro da Paz! Acesse!

  • Amazônia Jazz Band faz concerto dedicado à música paraense no Theatro da Paz | Theatro da Paz

    < Volte Amazônia Jazz Band faz concerto dedicado à música paraense no Theatro da Paz Amanda Engelke - Ascom/Secult 23 de set. de 2024 Composições de Dona Onete, Paulo André e Ruy Barata e Chico Sena, estão no repertório do espetáculo às 20h desta quarta-feira, com ingressos a R$ 2 Nesta quarta-feira (25), a Amazônia Jazz Band (AJB) sobe ao palco do Theatro da Paz, em Belém, para um concerto inédito dedicado exclusivamente à música paraense. Sob a regência do maestro Elias Coutinho, a apresentação intitulada "Nas Trilhas da Amazônia: Música Paraense" trará um repertório exclusivo de composições paraenses, todas rearranjadas especialmente para a big band. “É a primeira vez que a Amazônia Jazz Band apresenta um concerto inteiro de música paraense. Nosso objetivo é que a Big Band seja conhecida pelo som amazônico, pelo repertório que remete à nossa própria região”, explicou o maestro Elias Coutinho, ao contar que esse trabalho de valorização do repertório regional tem sido uma das principais diretrizes da AJB nos últimos anos. O programa da noite inicia com “Indauê Tupã”, de Paulo André e Ruy Barata, uma canção gravada em um dos primeiros discos de Fafá de Belém. Em seguida, o público poderá apreciar “Ao Pôr do Sol”, de Firmo Cardoso e Dino Souza, que, conforme destaca Elias Coutinho, “é um verdadeiro hino que, mesmo após décadas de seu lançamento, continua sendo cantado por todas as gerações”. Depois, a AJB apresenta “Flor do Grão-Pará”, de Chico Sena, seguida por “Sinhá Pureza”, de Pinduca, e “No Meio do Pitiú”, de Dona Onete, ambas com arranjos de Kim Freitas. Na nova roupagem, a sonoridade jazzística se alia às melodias já conhecidas do público. “Não pretendemos fazer algo igual ao que já foi feito, mas sim apresentar ao público uma nova experiência sonora”, ressalta Coutinho. O repertório também inclui “Bom Dia Belém”, de Adalcinda Camarão e Edyr Proença, que traduz uma homenagem à capital paraense, e “Esse Rio é Minha Rua”, de Paulo André e Ruy Barata, que descreve poeticamente a vida na Amazônia. Para o maestro, “essas músicas falam diretamente com o público, pois representam diferentes facetas do Pará, do cotidiano da capital à vida ribeirinha”. Rafael Rocha, que tem se destacado como um dos principais nomes no arranjo para big bands no Brasil, também colaborou com os arranjos. Ele trabalhou em parceria com Daniel Serrão e Thiago de Albuquerque, dois grandes músicos paraenses, e o trabalho resultou em arranjos que integram elementos característicos da música regional ao formato jazzístico da Amazônia Jazz Band. O concerto "Nas Trilhas da Amazônia: Música Paraense" é uma realização do governo do Pará, via Secretaria de Estado de Cultura do Pará (Secult), da Academia Paraense de Música e do Theatro da Paz. “É um grande orgulho poder apresentar esse concerto somente com composições e arranjos das nossas músicas. Qualquer paraense vai poder prestigiar e se emocionar”, conclui Elias Coutinho. Serviço : O concerto "Nas Trilhas da Amazônia: Música Paraense", da Amazônia Jazz Band, será realizado no Theatro da Paz, nesta quarta-feira (25), às 20h. A retirada dos ingressos pode ser feita na bilheteria do Theatro da Paz ou pelo site Ticket Fácil, a partir das 9h do dia do evento, ao custo simbólico de R$ 2,00 por pessoa. Texto de Amanda Engelke / Ascom Secult Anterior Próximo

  • Fotos Oficiais | Theatro da Paz

    Confira todas as fotos oficiais do Theatro da Paz. Fotos Oficiais

  • Amazônia Jazz Band leva repertório eclético ao palco do Theatro da Paz | Theatro da Paz

    < Volte Amazônia Jazz Band leva repertório eclético ao palco do Theatro da Paz O concerto vai mostrar ao público clássicos, música popular feita no Pará, samba, balada, pop e chorinho 28 de out. de 2023 O concerto vai mostrar ao público clássicos, música popular feita no Pará, samba, balada, pop e chorinho Uma mistura de clássicos, música popular feita no Pará, samba, balada, pop e chorinho é a proposta da Amazônia Jazz Band (AJB), que neste sábado (28), as 20 h, se apresenta no Theatro da Paz, em Belém. A realização é do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Theatro da Paz e Academia Paraense de Música (APM). A apresentação começará com a música “Bala com Bala”, arranjo de Nelson Faria, guitarrista, violonista e compositor brasileiro, que integrou a banda de João Bosco por mais de uma década e tocou com outros grandes nomes da música brasileira. Em seguida, “Canto de Ossanha”, um clássico do álbum “Os Afrosambas de Baden Powell e Vinícius de Moraes”, com arranjo de João Lenhari, trompetista paulista. O repertório prosseguirá com “Brooklyn High”, música instrumental, composta por Nelson Faria; “Estamos Aí”, composta por Maurício Einhorn, gaitista carioca; “Carinhoso”, grande clássico de Pixinguinha, com arranjo feito pelo ex-integrante da AJB, Jonas Hocherman, e “Pauapixuna”, de Paulo André Barata, com arranjo de Rafael Oliva, carioca que viveu por mais de uma década no Pará. Os músicos da AJB vão mostrar, também de Paulo André Barata, “Indauê Tupã”, com arranjo de Rafael Rocha exclusivo para a Amazônia Jazz Band, como homenagem póstuma a Paulo André. Para finalizar, “Este Rio é Minha Rua”, também com arranjo de Rafael Rocha, e solos de trompete e saxofone tenor. Serviço : O concerto da Amazônia Jazz Band será neste sábado (28), as 20 h, no Theatro da Paz. Os ingressos estarão disponíveis no dia do evento, a partir de 9 h, no site www.ticketfacil.com.br e na bilheteria do TP, por apenas R$ 2,00. Texto: Úrsula Pereira - Ascom/ Theatro da Paz Anterior Próximo

  • Amazônia Jazz Band apresenta jazz, clássicos da Broadway e ritmos do groove em Belém | Theatro da Paz

    < Volte Amazônia Jazz Band apresenta jazz, clássicos da Broadway e ritmos do groove em Belém Úrsula Pereira (Ascom do Theatro da Paz) 6 de dez. de 2023 No repertório, clássicos como 'New York, New York', composição emblemática da cidade estadunidense, cujos gêneros musicais pautam o espetáculo Em uma noite que promete ser inesquecível, a Amazônia Jazz Band (AJB) está pronta para levar o público de Belém a uma viagem musical, unindo o jazz, clássicos da Broadway e os contagiantes ritmos do groove. O teletransporte direto para os palcos de Nova York, onde a magia da música ganha vida acontecerá nesta quinta-feira (07), às 20h, no Theatro da Paz. A iniciativa é do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Theatro da Paz e Academia Paraense de Música (APM). A AJB, renomada por sua maestria musical e habilidades de improvisação, promete apresentar novas interpretações de clássicos da Broadway. O destaque fica por conta da participação especial de Hugo Bitencourt, Léo Meneses, Valentina Faria, Marcela Alves, Yasmin Miranda, e Lídia Marçal, talentosos cantores da Academia de Ópera e Musical do Theatro da Paz, elevando ainda mais a experiência sonora. O talentoso cantor Léo Meneses vai interpretar "New York, New York" uma das músicas mais emblemáticas e reconhecíveis da história da música popular, um ícone cultural que encapsula o espírito vibrante e energético de Nova York e ressoa com pessoas de todas as partes do mundo. A canção foi escrita por Fred Ebb e John Kander, e foi imortalizada na voz do lendário Frank Sinatra. "Estou ansioso e emocionado por ter a oportunidade de cantar 'New York, New York' com AJB, essa canção que foi imortalizada por grandes artistas forjados nos palcos, seja de Las Vegas ou da Broadway, como Frank Sinatra, Eliza Minnelli e tantos outros. Participar da Academia de Ópera e Musical do Theatro da Paz, com colegas tão talentosos de quem eu me tornei fã é uma honra sem igual. Tenho certeza de que esse espetáculo será incrível”, afirmou Léo Meneses. O espetáculo promete uma fusão envolvente de estilos musicais, proporcionando um verdadeiro deleite aos apaixonados por musicais. A Amazônia Jazz Band reinventará canções marcantes de espetáculos famosos, conferindo-lhes um toque único que certamente encantará o público presente. Além das emocionantes interpretações, a mistura com os ritmos contagiante do groove trará uma vibe moderna, transformando o concerto em um espetáculo para os sentidos. A energia pulsante e a fusão de estilos musicais prometem criar uma atmosfera envolvente, transportando a plateia para o coração da cena musical de Nova York. O maestro Elias Coutinho, líder da AJB, compartilhou entusiasmadamente sua visão para esta noite especial. "Estamos preparando um espetáculo que transcende o comum, uma fusão de estilos que transportará nossa plateia para os palcos icônicos de Nova York. A sinergia entre o Jazz, os clássicos da Broadway e o groove promete criar uma experiência única, onde a tradição encontra a modernidade", finalizou. Essa mistura eclética não apenas atrai os amantes do jazz, mas também aqueles apaixonados por musicais, pois a diversidade rítmica promete agradar a uma ampla gama de gostos, celebrando a riqueza e a versatilidade da música ao vivo. Serviço : O espetáculo será nesta quinta-feira (07), às 20h no Theatro da Paz. Os ingressos estarão disponíveis a partir das 9h da manhã do dia do concerto na bilheteria do TP e pelo site Ticket Fácil. Texto de Úrsula Pereira / Ascom Theatro da Paz Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/49736/amazonia-jazz-band-apresenta-jazz-classicos-da-broadway-e-ritmos-do-groove-em-belem Anterior Próximo

  • Na estreia do Musical ‘O Príncipe do Egito’ comunidade surda se encanta no XXIII Festival de Ópera do Theatro da Paz | Theatro da Paz

    < Volte Na estreia do Musical ‘O Príncipe do Egito’ comunidade surda se encanta no XXIII Festival de Ópera do Theatro da Paz Úrsula Pereira - Ascom/Theatro da Paz 25 de ago. de 2024 Pela primeira vez, um grupo de 30 surdos sinalizantes teve a oportunidade de participar de um espetáculo no Theatro da Paz emocionando com a beleza do espaço e da apresentação A estreia do musical "O Príncipe do Egito", realizado no último sábado, 24, no Theatro da Paz, em Belém, não apenas encantou o público, mas também marcou um momento histórico para a comunidade surda da região. Parte da programação do XXIII Festival de Ópera, dirigida pelo maestro Pedro Messias, trouxe uma adaptação única da história bíblica de Moisés, conquistando o público com sua riqueza artística e inclusão. Pela primeira vez, um grupo de 30 surdos sinalizantes teve a oportunidade de participar de um espetáculo no Theatro da Paz emocionando com a beleza do espaço e da apresentação. "Foi o pontapé inicial para que a comunidade surda pudesse entrar no teatro e dizer ‘agora nós sentimos que o Theatro é nosso também’. O espetáculo é muito inclusivo, com toda a perspectiva dramaturga voltada para que todos possam entender. Desperta memórias e, resumindo, é espetacular," afirmou Jaqueline Machado, que acompanhou o grupo. O professor de libras do Instituto Estadual Carlos Gomes, Silvio Santiago, ressaltou a importância de um momento como esse. "Belém e a Região Metropolitana têm cerca de 5 mil surdos sinalizantes, e por isso a necessidade de intérpretes de Libras é crucial. Ontem foi a primeira vez que esses surdos entraram no Theatro da Paz, e se emocionaram muito com a experiência," comentou Santiago, evidenciando a relevância desse momento para a comunidade. Com casa cheia, a apresentação destacou-se pela qualidade artística e pela profunda conexão emocional estabelecida com a plateia. "Ficamos muito felizes em ver a resposta do público. A versão que trouxemos este ano foi uma evolução do que fizemos em 2023, com novos arranjos e uma abordagem ainda mais emocionante. Conseguimos criar uma atmosfera que transportou as pessoas diretamente para o antigo Egito," comentou o maestro Pedro Messias. A parceria com a dramaturga Barbara Gibson, da Liga do Teatro, e a expertise da Companhia Aktuô foram essenciais para o sucesso da produção, que se destacou pelos figurinos deslumbrantes e cenários detalhados. A música, um dos pontos altos do espetáculo, recebeu elogios pela sua capacidade de tocar o público de maneira intensa e envolvente. Os arranjos de Kim Freitas, feitos especialmente para o musical, foram apontados como um dos grandes acertos da produção, criando uma atmosfera que uniu emoção e narrativa de forma harmoniosa. Entre os espectadores da noite de estreia, a professora Deusa da Costa ficou visivelmente emocionada ao final do espetáculo. "Fiquei profundamente impressionada com a história e com a forma como foi apresentada. A mensagem de libertação e esperança foi transmitida de uma maneira tão poderosa que tocou meu coração. É uma experiência que levarei comigo por muito tempo," comentou Deusa. Dione Colares, diretora artística do Festival de Ópera do Theatro da Paz, também expressou sua satisfação com o resultado. "Ver a plateia reagir tão positivamente a um musical dentro de um festival de ópera é uma prova de que estamos no caminho certo ao diversificar nossas linguagens artísticas. Este foi um dos momentos mais emocionantes e inovadores do festival, e estamos muito orgulhosos do que foi alcançado," afirmou Dione. A estreia de "O Príncipe do Egito" marcou um dos pontos altos do XXIII Festival de Ópera estabelecendo novos horizontes para futuras edições e deixando uma marca indelével no público paraense e na comunidade surda de Belém. Neste domingo, 25, haverá uma segunda apresentação do musical “Príncipe do Egito”, a partir das 17h. A entrada é franca e os ingressos podem ser retirados na bilheteria do Theatro duas horas antes da apresentação, ou pelo site ticketfacil.com.br . Texto: Úrsula Pereira (Ascom Theatro da Paz) Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/59072/na-estreia-do-musical-o-principe-do-egito-comunidade-surda-se-encanta-no-xxiii-festival-de-opera-do-theatro-da-paz Anterior Próximo

  • Amazônia Jazz Band encanta público com celebração única do Dia Internacional do Jazz | Theatro da Paz

    < Volte Amazônia Jazz Band encanta público com celebração única do Dia Internacional do Jazz Úrsula Pereira - Ascom/Theatro da Paz 1 de mai. de 2024 Ao som do curimbó, das maracas, dos caxixis, além dos instrumentos tradicionais que veem trazendo o inconfundível jazz, o público lotou o Theatro da Paz na noite da terça-feira (30), com um espetáculo musical singular que ficará marcado na história da cena cultural paraense. Sob a batuta do maestro Elias Coutinho, líder da Amazônia Jazz Band (AJB), o concerto "Jazz Entre Rios: A Música de Jobim nas Correntes do Pará" celebrou o Dia Internacional do Jazz, proporcionando uma fusão entre os clássicos do jazz e os ritmos autênticos da região amazônica. A escolha estratégica de Tom Jobim como peça central do concerto ressalta não apenas sua importância na música nacional, mas também seu impacto no cenário jazzístico internacional. Coutinho enfatizou a singularidade do compositor, destacando que suas composições são essenciais no meio instrumental. "Nenhum outro compositor possui uma influência tão marcante", afirmou o maestro. "Ao trazê-lo para esta fusão única com os ritmos da Amazônia, estamos enriquecendo ainda mais nossa identidade musical", acrescentou. Os arranjos meticulosamente elaborados para o concerto foram concebidos para destacar os ricos estilos musicais paraenses, desde o Carimbó até o Lundú, passando pelo Boi Bumbá e o Samba de Cacete, entre outros. O saxofonista Daniel Serrão e o arranjador Rafael Rocha desempenharam papéis fundamentais nesse processo, trazendo consigo suas pesquisas e experiências para criar uma sonoridade verdadeiramente inovadora. Para Coutinho, este concerto representa um marco histórico não apenas para a AJB, mas para a música brasileira como um todo. "Este conceito especial é verdadeiramente histórico. Estamos mesclando a concepção jazzística com a rítmica da música brasileira, em uma experiência de vanguarda que nunca foi ouvida em qualquer parte do mundo. Ver a casa lotada, com um público que nos responde com alegria, interação e ainda nos aplaudiu de pé, nos deixa muito felizes e com a certeza de que entregamos o melhor nesta noite", afirmou o maestro. “É impressionante o que a nossa Jazz Band consegue fazer. Eu e a minha família estamos surpresos positivamente e muito felizes por participar desse momento histórico que conecta todas as gerações com as raízes musicais da nossa terra e ainda celebra Tom Jobim”, afirmou José Maria Rodrigues, 65 anos. Assim, os espectadores presentes tiveram a chance de imaginar como seria se Tom Jobim tivesse nascido nas águas dos rios da Amazônia, no estado do Pará. Uma experiência verdadeiramente memorável e transformadora, que deixará uma marca duradoura na história da música brasileira. A iniciativa, promovida pelo Governo do Pará através da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Theatro da Paz e Academia Paraense de Música (APM). Texto: Úrsula Pereira (Ascom Theatro da Paz) Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/53769/amazonia-jazz-band-encanta-publico-com-celebracao-unica-do-dia-internacional-do-jazz Anterior Próximo

  • Concerto Solidário une Amazônia Jazz Band e Amazonas Band em apoio às vítimas do RS | Theatro da Paz

    < Volte Concerto Solidário une Amazônia Jazz Band e Amazonas Band em apoio às vítimas do RS Úrsula Pereira - Ascom/Theatro da Paz 13 de mai. de 2024 Apresentação será no próximo dia 15, no Theatro da Paz. Os ingressos têm o preço simbólico de R$ 2,00. Pede-se a contribuição de material de limpeza No próximo dia 15 de maio, às 20h, o Theatro da Paz, em Belém, será palco de uma fusão musical única e solidária. A renomada Amazônia Jazz Band receberá o maestro Rui Carvalho, líder da Amazonas Band, para um concerto especial em apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. A iniciativa é promovida pelo Governo do Pará, através da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Theatro da Paz e Academia Paraense de Música (APM). Sob a batuta de Rui Carvalho, maestro titular da Amazonas Band, o concerto será uma celebração da música brasileira e internacional, com arranjos cuidadosamente selecionados para proporcionar uma experiência inesquecível aos espectadores. Além disso, o saxofonista Ênio Prieto, também da Amazonas Band, será destaque como solista, adicionando seu talento ao espetáculo. O programa incluirá obras icônicas de artistas como Gilberto Gil, Antonio Carlos Jobim, Adil de Paula Zuzuca e John Fedchock, com arranjos elaborados pelo próprio Rui Carvalho e pelo Maestro Branco. Entre as peças selecionadas estão clássicos como "O Morro Não Tem Vez", "Dindi" e "Chega de Saudade", que certamente tocarão os corações do público presente. Elias Coutinho, maestro titular da Amazônia Jazz Band, enfatiza que o concerto terá 95% de regência de Rui Carvalho, com uma música sendo regida por ele mesmo e outra por Ênio Pietro, primeiro sax alto e assistente da Amazonas Band. Coutinho destaca a oportunidade de o público apreciar o repertório e a linguagem musical trabalhada por Rui Carvalho na Amazonas Band. “Será um concerto que traz 90% de arranjos do maestro Rui Carvalho e composições também do maestro. Então, a plateia do Da Paz, o público da AJB, vai ter oportunidade de apreciar um espetáculo que envolve, justamente, esse repertório que vem diretamente da linguagem trabalhada por esse grande maestro na Amazonas Band. Então, o público terá oportunidade de ouvir um pouco do trabalho já de anos e com muita experiência desse grande maestro”, afirmou o maestro Elias. Ênio Pietro, reconhecido como um dos grandes saxofonistas brasileiros, além de solista em várias músicas, regerá uma peça emblemática arranjada pelo renomado maestro Branco, figura importante no movimento de big bands no eixo Rio - São Paulo. Espera-se grandes solos desse talentoso músico durante o concerto. Além de oferecer uma noite de música excepcional, o concerto também visa arrecadar materiais de limpeza para auxiliar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. As enchentes já afetaram mais de 2 milhões de pessoas devido ao excesso de chuvas, deixando uma marca de devastação e necessidade. Os ingressos serão vendidos simbolicamente por R$ 2,00 cada, com a opção de compra de até dois ingressos por pessoa. Além disso, pede-se a gentil contribuição de material de limpeza, que será recolhido no dia do concerto e enviado às comunidades afetadas. Serviço: Ingressos acessíveis a apenas R$ 2,00 (dois reais) cada, a serem adquiridos na bilheteria do TP e através do site Ticket Fácil, a partir das 9h do dia do concerto. Pede-se a gentil contribuição de material de limpeza, que será recolhido no dia do concerto e enviado às comunidades afetadas pela enchente no Rio Grande do Sul. Texto: Úrsula Pereira - Ascom Theatro da Paz Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/54079/concerto-solidario-une-amazonia-jazz-band-e-amazonas-band-em-apoio-as-vitimas-do-rs Anterior Próximo

  • Sinfônica do Theatro da Paz interpreta Beethoven em concerto com grande público | Theatro da Paz

    < Volte Sinfônica do Theatro da Paz interpreta Beethoven em concerto com grande público Úrsula Pereira - Ascom/Theatro da Paz 26 de abr. de 2024 Espetáculo do célebre compositor clássico, reuniu a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP) com a regência do maestro Miguel Campos Neto Nem a chuva forte impediu o público de prestigiar toda a genialidade de Ludwig van Beethoven (1770-1827) interpretado pela Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP) em mais um concerto de temporada, que aconteceu, na noite da quinta-feira (25), no Theatro da Paz. Com a regência do maestro titular, Miguel Campos Neto, e a participação especial do violinista, Justo Gutierrez, o concerto "Homenagem a Ludwig van Beethoven" emocionou o público. A obra que abriu o concerto da Sinfônica, "Coriolano", Op. 62, de Ludwig van Beethoven, foi escrita como abertura de uma peça, conhecida como música incidental e é uma obra musical extraordinária que captura a intensidade e a tragédia da peça de Shakespeare. Composta em 1807, a abertura reflete o tumulto emocional e os conflitos internos do herói romano Coriolano. Beethoven emprega uma gama de técnicas musicais inovadoras para retratar a luta entre o indivíduo e a sociedade, incluindo contrastes dramáticos entre temas majestosos e agressivos. A abertura é uma manifestação vívida da genialidade musical de Beethoven, sua habilidade em transmitir narrativas emocionais e sua profunda compreensão da condição humana. “É uma peça que passados alguns séculos continua a emocionar e inspirar a todos nós ouvintes. Eu e minha família somos fãs da OSTP e não perdemos nenhum concerto e como o maestro Miguel sempre diz ‘o público que acompanha a OSTP, já compreende o repertório clássico’ e na minha humilde opinião, este é um destaque importante das contribuições mais significativas de Beethoven para o repertório sinfônico”, revelou entusiasmado Pedro de Souza, 58 anos, assíduo frequentador do Theatro da Paz. Em seguida, veio ‘Romance em Fá maior para violino e orquestra Nº 2, Op. 50’, de Ludwig van Beethoven, uma obra que encanta os amantes da música clássica com sua beleza expressiva. Escrito em 1802, este romance é um exemplo brilhante da habilidade de Beethoven em evocar emoções profundas por meio de sua composição. Com um diálogo magistral entre o violino, solado pelo violinista Justo Gutierrez, e a orquestra, a peça transportou o público para um mundo de delicadeza e graciosidade musical. O Romance em Fá maior Nº 2 é uma verdadeira joia do repertório clássico, capaz de emocionar e cativar os ouvintes com sua beleza e expressividade incomparáveis. “Essa peça foi um presente para mim. Ela está mais próxima do classicismo, ou seja, do primeiro período de Beethoven e tecnicamente é bem difícil, mas o desafio não tirou a emoção de tocar com a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz. É sempre um prazer estar com os colegas, ainda mais homenageando o gênio que foi Beethoven”, afirmou Justo, que é o spalla da OSTP. Encerrando o concerto em homenagem ao compositor que revolucionou a música clássica, a OSTP interpretou A 5ª Sinfonia de Beethoven, que se tornou universalmente conhecida pelos quatro impactantes acordes, imediatamente identificáveis e que marcam sua famosa abertura. Interpretada pela primeira vez em Viena, Áustria, no dia 22 de dezembro de 1808, durante um concerto histórico que apresentou várias obras importantes do próprio Beethoven, a 5ª Sinfonia é uma das obras mais emblemáticas e influentes da música clássica. Composta entre 1804 e 1808 é dividida em quatro movimentos, com o primeiro movimento marcado por uma intensa tensão dramática que se desenvolve em um poderoso clímax. O segundo movimento, em contraste, apresenta uma atmosfera serena e contemplativa, enquanto o terceiro movimento retorna à energia e vitalidade características de Beethoven. O quarto movimento traz uma explosão triunfante de energia, culminando em um final exuberante e inesquecível. A 5ª Sinfonia de Beethoven cativou os ouvintes e transmitiu uma mensagem universal de triunfo sobre a adversidade e a luta pela liberdade individual e culminou em muitos aplausos no final do concerto. A iniciativa é do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Theatro da Paz e Academia Paraense de Música (APM), que prepararam uma programação especial. Texto de Úrsula Pereira / Ascom Theatro da Paz Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/53639/sinfonica-do-theatro-da-paz-interpreta-beethoven-em-concerto-com-grande-publico Anterior Próximo

  • OSTP recebe, em mais um concerto de temporada, o Festival Interativo de Música e Arquitetura | Theatro da Paz

    < Volte OSTP recebe, em mais um concerto de temporada, o Festival Interativo de Música e Arquitetura Úrsula Pereira (Ascom do Theatro da Paz) 15 de nov. de 2023 Em mais um concerto gratuito da temporada 2023, a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP), sob regência de Miguel Campos Neto e com a participação dos solistas Thaina Souza (soprano), Carolina Faria (mezzosoprano), Marcio Carvalho (tenor) e o violinista Justo Gutierrez, recebe nesta quinta-feira (16), no Theatro da Paz, a terceira edição do Fima - Festival Interativo de Música e Arquitetura, que homenageia os teatros históricos do Brasil, promovendo uma convergência lúdica entre música e arquitetura em alguns dos mais importantes templos da arte e da cultura brasileira. Os comentários serão realizados pelo professor e doutor Aldrin Figueiredo. A iniciativa é do Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), do Theatro da Paz e da Academia Paraense de Música (APM). O Fima, em sua edição anterior, homenageou o Palácio Lauro Sodré, e agora saúda outra joia arquitetônica da cidade, o Theatro da Paz, que reflete toda a riqueza do ciclo da borracha no Brasil, exibindo em sua fachada o esplendor de sua arquitetura neoclássica, colunas imponentes e detalhes ornamentais - que evocam a grandiosidade das casas de ópera e antigos teatros do velho continente. De acordo com o Miguel Campos Neto, maestro titular da OSTP, um dos objetivos mais importantes desse concerto é fortalecer ainda mais essa conexão afetiva do público com o Theatro da Paz, que é um patrimônio histórico brasileiro. “Essa parceria com o Fima nos possibilitou criar um repertório cuidadosamente pensado para que, por meio da música e da arquitetura, transportemos o público a uma viagem multissensorial pelos diferentes momentos de nossa história, unindo o passado, o presente e o futuro. Será uma jornada de reconhecimento e apreciação do nosso Theatro da Paz, símbolo de orgulho de todos nós paraenses”, afirma Campos Neto. O 4º concerto da nova edição do Fima terá a apresentação de um repertório musical especialmente pensado para dialogar com os 145 anos da arquitetura, da arte decorativa e da história desse espaço único, testemunho vivo da história cultural e social de Belém e do Brasil. O Programa e a História do Theatro da Paz - O concerto inicia com ‘Floresta Amazonas’, de Heitor Villa-Lobos, celebrando o espírito da Amazônia que vive no Theatro da Paz, palco maior da cultura amazônica paraense que, também se vê representada, por exemplo, na arte decorativa do plafond (o teto da Sala de Espetáculos). De Domenico de Angelis, de estilo rococó, a pintura combina personagens míticos greco-romanos com representações estilizadas de índios em meio à fauna e flora da região; ou na "Alegoria da República", de Chrispim do Amaral, onde Tapuios (indígenas que não pertenciam ao tronco tupi guarani) são integrados à cena, demonstrando a diversidade e riqueza cultural do Brasil. A próxima obra do programa transportará a plateia para 7 de agosto de 1880, quando se apresentou a primeira ópera no Theatro da Paz. Sob a direção da renomada Companhia Lírica Italiana, liderada pelo empresário Tomás Passini, os acordes iniciais da ópera "Ernani" de Giuseppe Verdi ecoaram pelas paredes ornamentadas do teatro. A soprano dramático Filomena Sávio, com sua voz poderosa e cativante, levou o público ao mundo de paixão e drama da ópera, ao cantar a ária ‘Surta è la notte... Ernani Involami’, que, neste concerto, será ouvida na voz da virtuosa cantora lírica belenense Thaina Souza. Ernani também esteve presente no Theatro da Paz após a reforma de 1887 a 1890. Na reabertura do teatro, a companhia lírica internacional, organizada pelo compositor belenense José Cândido da Gama Malcher, vencedor de uma concorrência pública para empresariar a temporada de reestreia, apresentou esta ópera novamente. No entanto, a montagem foi marcada por paixões divididas da plateia. Apesar de ser amplamente aplaudida, a apresentação conheceu a resistência dos pateadores (vaiadores que batiam seus pés fazendo uma grande algazarra). O próprio Gama Malcher, que tinha grande prestígio social e político na capital, foi alvo de vaias nesta nova estreia de "Ernani", no dia 10 de agosto de 1890. Esses episódios refletem a efervescência cultural e social da época, mostrando que o Theatro da Paz não era apenas um espaço de apresentações, mas também um palco de manifestações e emoções do público. Em 1882, dois anos após a estreia de “Ernani”, Belém recebe novamente a Companhia Lírica Italiana de Tomás Passini, agora contratada pelo maestro paraense José Cândido da Gama Malcher. O destaque dessa temporada foi a presença do renomado compositor Carlos Gomes. Durante essa temporada, o maior nome da música brasileira do segundo reinado, estreou em terras paraenses com a ópera "Salvator Rosa", da qual será ouvida neste concerto a abertura, e regeu "O Guarani", que integra o programa através da apresentação da ‘Sento una forza indomita’, interpretada pela soprano Thaina Souza e pelo tenor Marcio Carvalho. A presença de Carlos Gomes na cidade foi marcada por inúmeras honrarias e homenagens que vieram do governo, grupos de estudantes, associações artísticas, particulares e da imprensa. Nascido em 02 de novembro de 1853, em Belém do Pará, José Cândido da Gama Malcher fez sua formação na Itália, quando em 1876 ingressou no Conservatório de Milão. Foi lá que se tornou amigo de Carlos Gomes e esteve presente na estreia da ópera "Maria Tudor", do compositor de Campinas, da qual será ouvida a ária ‘Ogni rumor di passi’, na voz da mezzo-soprano Carolina Faria. Foi em 1881 que o compositor recebeu de seu pai, o médico e presidente do legislativo provincial José da Gama Malcher, a incumbência de contratar esta companhia lírica para a terceira temporada do Theatro da Paz. Assim retornou ao Brasil em 1882, acompanhando a Companhia Lírica e de seu amigo Carlos Gomes. De Malcher, será apresentada a abertura de sua segunda ópera "Iara", estreada no Theatro da Paz em 1895, baseada no poema do escritor italiano Stradelli, que narra o encantamento que Iara exerce sobre os homens, atraindo-os para o seu reino na profundeza das águas. Um dos mais notáveis compositores paraenses do século XIX, Henrique Eulálio Gurjão, teve uma formação musical sólida financiada pelo Governo da Província do Pará, que o enviou para Europa para estudar em Roma e em Gênova no Instituto Santa Cecília. Em 1861, volta ao Pará, onde passa a desenvolver grande atividade como professor e músico, passando a contribuir significativamente para o cenário musical deste Estado. Dele, será recitada a canção ‘Lembrança’, interpretada também pela mezzo-soprano Carolina Faria. Terminando a primeira parte do concerto, "Fantasia para Violino e Orquestra" de Octávio Meneleu Campos, ilustre compositor e regente brasileiro, nascido em Belém do Pará, em 1872. Seu interesse pelo violino foi despertado após contato com o violinista baiano Adelino Francisco do Nascimento. Ao retornar a Belém, agora com formação no Real Conservatório de Música de Milão, sob a orientação de Vincenzo Ferroni, assumiu a direção do Instituto Carlos Gomes, onde promoveu reformas significativas e intensificou a cena musical de Belém. Suas óperas, peças orquestrais e de câmara são um legado para a música paraense e um testemunho de sua genialidade e versatilidade. Neste concerto, a Orquestra será acompanhada pelo violinista Justo Gutierrez. A segunda parte do programa começa trazendo a obra de outro importante compositor belenense, Paulino Lins de Vasconcelos Chaves. Nascido em 1881, estudou no Instituto Nacional de Música (INM) e posteriormente, na Alemanha, onde aprimorou seus conhecimentos musicais. Ao retornar ao Brasil, Paulino Chaves desempenhou um papel significativo na cena musical de Belém, atuando como professor e diretor do Instituto Carlos Gomes. Sua produção composicional abrangeu diversas obras, incluindo peças para piano e música de câmara. Sua obra ‘Prelúdio e Fuga em dó maior’, que será apresentada neste concerto, foi composta entre os anos de 1937 e 1939, quando ocupava a posição de docente em piano no Instituto Nacional de Música (INM). Foi escrita em memória do professor de piano de Paulino, Robert Teichmüller, que havia falecido um mês antes da composição dessa obra. A peça demonstra a influência do estilo barroco, especialmente no que se refere ao rigor e tratamento dos elementos principais em um ambiente tonal, remontando às fugas do século XVIII. Nesta obra, na qual se pode apreciar a maestria de Paulino Chaves na arte da fuga, o programa propõe um diálogo com a perspectiva barroca na qual as casas de ópera, como o Theatro da Paz, se inspiram. Uma estética repleta de símbolos, ornamentos e efeitos que encantam e surpreendem. Em seguida, “As Lendas Amazônicas”, de Waldemar Henrique, onze canções originalmente redigidas para canto e piano, que mostram a exuberância da Amazônia na música desse virtuoso compositor do Pará. Suas melodias sincopadas e escolhas melódicas e harmônicas, se fundem ao texto de forma única, num delicado equilíbrio entre a música erudita, popular e folclórica. O carinho do compositor com sua terra natal, unido à sua formação acadêmica, se manifesta nessas obras inspiradas na cultura amazônica. Três canções deste ciclo serão apresentadas: ‘Uirapuru’, ‘Tamba Tajá’, na voz da mezzosoprano Carolina Faria, e ‘Foi boto, Sinhá’, com a soprano Thaina Souza. O próximo compositor belenense do programa é Altino Rosauro Salazar Pimenta. Nascido em 3 de janeiro de 1921 na cidade de Belém, sua paixão pela música se manifestou desde muito cedo. Aos 7 anos, iniciou seus estudos e em 1940, aconselhados pelos professores, os pais de Altino lhe enviam ao Rio de Janeiro para complementar seus estudos musicais, onde permaneceu por doze anos. Sua primeira composição, ‘Estrela’, de 1943, que será interpretada na voz da soprano Thaina Souza, foi apenas o começo de uma carreira dedicada não só à composição musical, mas ao piano e ao ensino da música. Ao longo de sua trajetória artística, contribuiu significativamente para a cena musical brasileira. Em Belém, dirigiu a Escola de Música da Universidade Federal do Pará (Emufpa) e fundou o Encontro de Arte (Enarte). Composta em 1949, ‘A Canção Minha Saudade’ é um hino sentimental de Santarém, do compositor Wilson Dias da Fonseca. Conhecido como maestro Izoca, nasceu em Santarém, Pará, em 17 de novembro de 1912, sendo reconhecido como um dos maiores compositores paraenses do século XX, ao lado de figuras como Waldemar Henrique e Altino Pimenta. Sua extensa produção musical, que abrange mais de 1600 composições e arranjos, reflete a riqueza cultural da Amazônia. Desde jovem, Fonseca demonstrou uma aptidão notável para a música, transitando entre o erudito e o popular. Suas obras capturam o imaginário amazônico, incluindo cantigas, lendas e crendices, tornando-o uma figura central na preservação da cultura e história de Santarém. Jaime Thomaz de Araújo Ovalle, que assina a penúltima obra deste programa, nasceu em Belém do Pará, em 5 de agosto de 1894. Compositor, pianista e boêmio notório, Ovalle era conhecido por sua personalidade carismática e talento musical. ‘Azulão’, com letra de Manuel Bandeira, é talvez sua composição mais famosa e é frequentemente interpretada por cantores líricos em todo o mundo. O concerto se encerra voltando a Carlos Gomes, que faleceu em Belém em 1896. Essa figura central na história da música clássica do Brasil, especialmente reconhecido por suas óperas, que combinam influências europeias com elementos da música brasileira, tem na ópera "Il Guarany" (O Guarani), um de seus mais célebres trabalhos. Baseada no romance "O Guarani" de José de Alencar, a ópera foi composta em 1870 e rapidamente ganhou reconhecimento internacional, sendo a primeira ópera de um compositor brasileiro a ser apresentada no Teatro alla Scala, em Milão, um dos mais prestigiados teatros de ópera do mundo. A Abertura Orquestral de "O Guarani" é particularmente notável e frequentemente executada como uma peça independente em concertos. Esta abertura é uma síntese magistral do drama e da paixão da ópera, introduzindo temas que serão desenvolvidos ao longo da obra. Ela começa com uma fanfarra poderosa e triunfante, seguida por seções mais líricas e melódicas que evocam a paisagem brasileira e a trama romântica da história. A habilidade de Carlos Gomes em mesclar influências europeias com ritmos e melodias brasileiras é evidente nesta abertura, tornando-a uma peça representativa tanto de sua habilidade composicional, quanto de sua identidade brasileira. Serviço: Concerto da OSTP em parceria com o Fima Dia: Dia 16 de novembro de 2023, quinta-feira Horário: 20h Local: Theatro da Paz Os ingressos podem ser adquiridos no dia do concerto neste site , a partir das 9h, e na bilheteria do Da Paz a partir das 18h. A venda é limitada a dois ingressos por pessoa. Texto: Úrsula Pereira - Ascom/Theatro da Paz Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/49065/ostp-recebe-em-mais-um-concerto-de-temporada-o-festival-interativo-de-musica-e-arquitetura Anterior Próximo

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