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- Fafá de Belém, Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz e convidados fazem show especial para o aniversário de Belém | Theatro da Paz
< Volte Fafá de Belém, Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz e convidados fazem show especial para o aniversário de Belém Juliana Amaral/Ascom Secult 13 de fev. de 2024 Para celebrar o aniversário de 408 anos de Belém, o Theatro da Paz recebeu, na noite desta sexta-feira (12), o concerto “A Sinfonia dos Dois Mundos”, com a cantora Fafá de Belém como solista e a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP), sob direção e regência de Miguel Campos Neto. A ação faz parte do Preamar Cabano, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult). O projeto é patrocinado pela Equatorial Pará, através da Lei Semear de incentivo à cultura, do Governo do Estado, por meio da Secult. Devido à alta procura por ingressos, foi realizada uma sessão extra, mais cedo, às 18h. O espetáculo também foi transmitido ao vivo pelo canal de YouTube da Secult, e em um telão em frente ao Theatro. “O Theatro da Paz é nosso, é pra você paraense. Entrar nesse templo nosso, do povo do Pará, e ver uma sinfonia que fala da importância de nós acordarmos pra quem nós somos e o que nós podemos fazer pelo outro. O amor, a solidariedade, sermos contra qualquer tipo de guerra, de preconceito, de isolamento. O paraense é isso. É sobre isso que fala a Sinfonia dos Dois Mundos", afirma Fafá de Belém. “A Sinfonia dos Dois Mundos” escrita por Dom Helder Câmara e musicada pelo padre suíço Pierre Kaelin, na década de 1960, foi apresentada com a participação do Coro do Conservatório Carlos Gomes, comandado pela maestrina e professora da instituição, Maria Antonia Jiménez e do Coro Infanto-Juvenil Itacy Silva, com regência de Eduardo Nascimento. “Eu fiquei encantado com toda a produção. Antes de vir a gente tentou conhecer um pouquinho da peça que seria, mas assistir ao vivo é outra experiência, inclusive porque a gente teve a participação muito especial da Fafá de Belém e toda a orquestra, o coral das crianças também. Foi uma peça muito bonita, não somente do ponto de vista religioso que é a origem da obra, mas do ponto de vista social e atual. Apesar de ser antiga, traz uma reflexão profunda para os dias de hoje. Foi um grande privilégio poder participar, nesse dia especial que é o aniversário da cidade de Belém", conta Erick Ribeiro, que assistiu a primeira sessão do espetáculo. Texto: Juliana Amaral/Ascom Secult Anterior Próximo
- Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz faz apresentação especial para estudantes | Theatro da Paz
< Volte Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz faz apresentação especial para estudantes Por Amanda Engelke (SECULT) 12 de nov. de 2024 Cerca de 300 alunos assistiram o Concerto Didático com repertório de músicas do cinema Na manhã desta terça-feira, 12, a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP), fez uma apresentação dedicada a estudantes. O concerto com repertório "músicas de cinema" foi pensado, especialmente, para cerca de 300 alunos das escolas Seeds Bilingual Education, Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio, EEFM, Renato Pinheiro Condurú, e Centro de Estudos e Aprendizagem Integral, Ceai. O repertório incluiu canções de trilhas sonoras de filmes como Missão Impossível, Harry Potter, Indiana Jones, Rocky, Superman e Star Wars. "Sempre é um prazer tocar para estudantes, espero que isso aconteça muitas outras vezes, porque nem sempre eles têm acesso a esse tipo de repertório, a esse ambiente do teatro, talvez seja a primeira vez que alguns estejam entrando aqui. Então eu acho que é uma iniciativa muito importante para trazê-los para perto da gente, para conhecer a OSTP, o Theatro da Paz, para cultura de forma geral", afirma o maestro assistente da OSTP, Agostinho Fonseca Jr. Sobre o repertório, o maestro fala sobre a intenção da escolha. "Conheço várias pessoas que começaram a estudar música, tocar um instrumento, após assistir uma orquestra e ficarem encantados. Hoje são músicos profissionais, integrantes de outras orquestras, por isso também, a gente tentou trazer um repertório um pouco mais recente, algo que eles já conheçam e possam se conectar realmente com a música". A professora do Ceai, Marta Rocha, agradeceu pela oportunidade de levar seus alunos ao Concerto Didático. "Foi um momento muito especial para as crianças, tanto na parte de conhecimento, ver coisas novas, tanto quanto na parte cultural, poder levar os nossos alunos para terem contato com a música e com esse ambiente magnífico da arte da nossa cidade, o Theatro da Paz". "Achei a apresentação incrível, eu amo escutar música e todas foram muito emocionantes. Além disso, fiquei muito emocionada também por estar aqui pela segunda vez e ouvir todas as informações que passaram para vermos os instrumentos, foi maravilhoso, eu gostei bastante", conta a estudante da EEFM, Renato Pinheiro Condurú, Yasmin Batista, de 15 anos. Texto: Juliana Amaral, Ascom Secult Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/61292/orquestra-sinfonica-do-theatro-da-paz-faz-apresentacao-especial-para-estudantes Anterior Próximo
- Theatro da Paz e Teatro Amazonas avançam em candidatura à Patrimônio Mundial | Theatro da Paz
< Volte Theatro da Paz e Teatro Amazonas avançam em candidatura à Patrimônio Mundial Úrsula Pereira - Ascom/Theatro da Paz 26 de ago. de 2024 Oficina realizada no Theatro da Paz busca fortalecer o processo de reconhecimento internacional desses dois importantes marcos culturais no norte do Brasil No Dia do Municipal do Carimbó, já reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em parceria com o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura do Pará, promove no Theatro da Paz a II Oficina de Mobilização para a preparação da candidatura do Theatro da Paz e do Teatro Amazonas a Patrimônio Mundial. A Oficina acontece entre os dias 26 e 28 de agosto, no Theatro da Paz, e busca fortalecer o processo de reconhecimento internacional desses dois importantes marcos culturais no norte do Brasil. Na manhã desta segunda-feira (26), a programação teve início com uma emocionante apresentação da cantora lírica Lana Bastos, acompanhada pelo pianista Humberto Azulay. Lana Bastos interpretou o Hino Nacional Brasileiro, enchendo o Theatro da Paz com sua voz poderosa e celebrando o início deste evento tão importante para a cultura amazônica. Na sequência, a cerimônia de abertura, que contou com a presença de diversas autoridades. Compuseram a mesa Leandro Grass, presidente do Iphan; Ursula Vidal, secretária de Estado de Cultura do Pará; Marcos Apolo Muniz, secretário de Cultura e Economia Criativa do Amazonas; Edmilson Rodrigues, prefeito de Belém; Cristina Vasconcelos, superintendência do Iphan no Pará; Beatriz Calheiro, superintendente do Iphan no Amazonas, e Inês Silveira, presidente da Fundação Cultural de Belém (Fumbel). A secretária de Cultura, Ursula Vidal, destacou o avanço no processo de candidatura do Theatro da Paz à Unesco, enfatizando a importância não apenas da história do edifício, mas também das políticas públicas que garantem sua manutenção e promovem a diversificação do público. “Estamos na segunda etapa desse processo de inventário, coletando todas as informações possíveis, produzindo relatórios para que possamos submeter essa candidatura à Unesco”, explicou. Vidal ressaltou que o cuidado com o patrimônio histórico do teatro vai além de suas paredes, abrangendo também o entorno cultural, que ela descreve como "corações pulsantes do patrimônio histórico da cidade". Segundo a secretária, a manutenção dessas estruturas na Amazônia é um desafio constante devido ao clima tropical úmido, mas o Theatro da Paz, reconhecido nacionalmente por sua acústica e beleza, é tratado como uma "joia" pelo Governo. “Estamos muito entusiasmados e acreditamos que será um belo relatório, e que a Unesco realmente reconhecerá a importância desse período histórico na Amazônia e desse legado do patrimônio histórico deixado na nossa região”, concluiu Vidal. De acordo com Leandro Grass, presidente do Iphan, a candidatura conjunta do Theatro da Paz e do Teatro Amazonas à Unesco está em uma fase de amadurecimento, que inclui a orientação aos gestores responsáveis pelos teatros e a preparação detalhada da documentação necessária. "Essa etapa é uma fase de amadurecimento de uma candidatura que já está na lista indicativa, tendo sido incluída há alguns anos," explicou. Grass mencionou que o processo envolve a elaboração de um dossiê abrangente, que registra a memória e o histórico dos teatros, além de destacar seu valor cultural tanto para o Brasil quanto para o mundo. O presidente ressaltou que essas oficinas de capacitação são essenciais, não só para gestores, mas também para representantes da sociedade civil, para garantir que todos estejam comprometidos em elaborar os insumos necessários para consolidar a candidatura. "O Brasil hoje tem 15 bens culturais reconhecidos pela Unesco como patrimônio mundial, mas nenhum deles é da Amazônia", pontuou, enfatizando a importância dessa candidatura para inserir o patrimônio cultural amazônico no circuito mundial. Ele destacou ainda a inovação que essa iniciativa representa e o forte envolvimento social como elementos essenciais para o sucesso da candidatura. Pérolas culturais - Para Cristina Vasconcelos, superintendente do Iphan no Pará, todos os esforços empreendidos para alcançar a etapa atual do reconhecimento internacional dos teatros da Amazônia, com foco no Theatro da Paz e no Teatro Amazonas, estão concentrados aqui. "Iniciamos essa jornada no passado em Manaus, com a primeira oficina na cidade, contemplando o Teatro Amazonas, e agora estamos nesse momento ímpar da história, não só da cultura, mas também da história da Amazônia", afirmou Cristina. Ela ressaltou a importância de trazer a Amazônia para a visão do mundo, enfatizando que "fazer com que nossas joias, nossas pérolas culturais, como os dois teatros, se tornem protagonistas dessa candidatura é necessário". Cristina explicou que o processo de candidatura está em seus preparativos iniciais, mas o pontapé foi dado para que o mundo comece a enxergar a Amazônia por meio de seus pontos culturais. "A caminhada começou, demos o passo inicial para a candidatura, e com certeza o mundo inteiro vai ficar muito feliz ao descobrir as maravilhas que temos aqui dentro da Amazônia", concluiu, destacando a singularidade dos teatros amazônicos na promoção da ópera e da cultura popular. Este evento é um passo crucial na candidatura dos teatros à lista de Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), sob a Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural. Os dois teatros, que já fazem parte da lista indicativa brasileira para o reconhecimento como Patrimônio Mundial, representam não só o auge econômico da Amazônia durante o ciclo da borracha, mas também a modernização e urbanização da região no século XIX. O Iphan é o órgão responsável por coordenar a elaboração do dossiê de candidatura que será apresentado ao Centro do Patrimônio Mundial da Unesco, e durante a oficina, serão abordados temas como os procedimentos para o reconhecimento internacional, a contextualização histórica, e os valores culturais dos teatros. Visita técnica - A programação do evento inclui uma visita técnica ao Theatro da Paz e seu entorno, além da apresentação de um concerto da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP) e palestras integrando a dimensão cultural à discussão técnica. Esses teatros, que são os primeiros no Brasil com estruturas arquitetônicas preparadas para ópera, têm sido fundamentais na democratização da cultura e na valorização do patrimônio amazônico, e desde a década de 1990, são tombados pelo Iphan. A candidatura dos Teatros da Amazônia ao título de Patrimônio Mundial não só busca o reconhecimento global, mas também reforça o papel desses espaços na difusão cultural e na apropriação pela sociedade civil. A parceria entre o Iphan e o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, reforça o compromisso com a preservação e valorização desse patrimônio. Texto: Úrsula Pereira - Ascom/Theatro da Paz Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/59099/theatro-da-paz-e-teatro-amazonas-avancam-em-candidatura-a-patrimonio-mundial Anterior Próximo
- Belém tem 4ª Mostra de Teatro Nilza Maria no Theatro da Paz a partir do dia 13 deste mês | Theatro da Paz
< Volte Belém tem 4ª Mostra de Teatro Nilza Maria no Theatro da Paz a partir do dia 13 deste mês Úrsula Pereira (Ascom do Theatro da Paz) 5 de mar. de 2024 Edição 2024 homenageará o diretor Geraldo Salles, do Grupo Experiência, em reconhecimento à trajetória e contribuição do artista às artes cênicas do Par Inicia no próximo dia 13 de março, a “4ª Mostra de Teatro Nilza Maria”. A Mostra acontecerá no Theatro da Paz, no período de 13 a 17 de março de 2024, sempre às 20h, exceto no dia 17, que será às 19h. Esta edição homenageará o diretor Geraldo Salles, do Grupo Experiência, em reconhecimento à sua trajetória e contribuição às artes cênicas do Pará. A iniciativa é do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e Theatro da Paz. Essa primeira edição irá exibir, a preços acessíveis, cinco peças, sendo elas: Belém Bragança - Os trilhos da Esperança (José Leal), Gato por Lebre (Saulo Sisnando), O que não se diz apodrece em nós (Paulo Santana), Joana (Edyr Proença) e Picadeiro: Solo onde plantei minhas lágrimas (Evanildo Mercês). "A Mostra celebra a força luminosa da cena teatral paraense que, além de ter uma história marcada por grandes montagens e grupos longevos, sempre foi um foco de resistência e luta pelas políticas culturais no estado. A cada ano, prestamos uma homenagem a personalidades que dedicaram a vida aos palcos - os verdadeiros protagonistas que vem inspirando gerações. Nesta edição, estamos especialmente felizes em festejar o talento de Geraldo Salles, que dirigiu e encenou espetáculos icônicos e memoráveis. A Mostra se fortalece como um espaço de valorização destes profissionais da cênica e de democratização de acesso”, explica a secretária de estado de cultura, Ursula Vidal. A mostra tem como intuito contribuir para a formação cultural de todo o público paraense e tem como objetivo fundamental democratizar o acesso à cultura, estimular o hábito de frequentar o teatro, fomentar a circulação de companhias teatrais paraenses, enriquecendo o cenário cultural do Estado. De acordo com Edyr Augusto Proença, diretor do Theatro da Paz, a seleção da mostra foi bem diversificada e as peças abrangem uma variedade interessante de gêneros, que vão desde o drama até a comédia. “Estamos extremamente orgulhosos de apresentar esta Mostra que celebra a arte do teatro e a capacidade de explorar as emoções humanas de maneira autêntica e comovente. Tudo foi pensado para democratizar e inserir as Artes Cênicas no cotidiano da cidade, transformando o consumo de teatro em um hábito, fomentando a economia da cultura e facilitando inclusive a adesão de ingressos”, finalizou o diretor. A curadoria do evento selecionou espetáculos paraenses de companhias que possuem experiência em festivais e temporadas fora da região, com base em critérios como originalidade, qualidade artística, relevância cultural, viabilidade técnica, inovação, diversidade e adequação ao tema ou propósito do evento. Artes Cênicas no Pará O teatro no Pará, especificamente em Belém, tem suas raízes profundamente entrelaçadas com a história da região e sua diversidade cultural. A chegada do teatro na Amazônia remonta ao período colonial, quando as primeiras manifestações teatrais ocorreram como parte das festividades religiosas e celebrações populares. Durante o período colonial, o teatro era principalmente ligado às festividades religiosas, como as festas de Corpus Christi e os autos. Com a chegada dos jesuítas e outras ordens religiosas, houve uma influência significativa na introdução de elementos teatrais nas atividades missionárias e educacionais. As encenações dramáticas eram frequentemente utilizadas como ferramentas de catequização dos povos indígenas. No entanto, o teatro como forma de entretenimento popular começou a se desenvolver mais vigorosamente no século XIX, especialmente com a intensificação do ciclo da borracha na região amazônica. A crescente urbanização e o enriquecimento de Belém como um importante centro comercial e cultural proporcionaram um ambiente propício para o florescimento das artes cênicas. Os teatros foram construídos, como o Theatro da Paz, inaugurado em 1878, que se tornou um ícone da cultura e da arquitetura paraense. Com a construção desses espaços, houve um aumento nas produções teatrais, incluindo peças locais, nacionais e internacionais, além de óperas, concertos e outras formas de entretenimento. Durante o século XX, o teatro continuou a se desenvolver em Belém, com a formação de grupos teatrais locais, a realização de festivais e mostras de teatro, bem como a integração de elementos da cultura amazônica nas produções. O teatro também se tornou um espaço para expressão política e social, refletindo as lutas e as aspirações do povo paraense. Hoje, o teatro em Belém continua a ser uma parte vibrante da vida cultural da cidade, com uma cena teatral diversificada que abrange desde produções tradicionais até experimentais, incorporando elementos da rica herança cultural da região. A história do teatro no Pará reflete a riqueza e a complexidade da identidade cultural da Amazônia, enraizada em suas tradições indígenas, influências europeias e experiências contemporâneas. Geraldo Salles, uma vida dedicada ao teatro e à arte Às vésperas de completar 83 anos de idade, o renomado ator e diretor teatral Geraldo Salles brinda ao público com sua contínua e vibrante atuação nos palcos. Celebrado como uma lenda viva do teatro paraense, Salles é o mentor por trás do prestigioso Grupo Experiência, uma instituição cultural que moldou a cena teatral local desde sua fundação em 1971. Com uma trajetória profissional que abrange mais de seis décadas, Salles é uma figura emblemática cuja influência transcende as fronteiras do Pará. Seu legado é marcado por produções memoráveis, entre elas "Verde Ver-o-Peso", uma obra-prima que se tornou um símbolo do teatro regional. A obra foi um dos destaques da programação da ECO/92, no Rio de Janeiro, além de também levar o Experiência a ser uma das três companhias representantes do Brasil no VIII Circuito de Teatro em Português, que reuniu grupos de teatro de oito países de língua portuguesa, em 2013. Desde os primórdios de sua paixão pelo teatro, aos 10 anos de idade, Geraldo Salles tem sido impulsionado por um desejo incansável de explorar as profundezas da arte cênica. Sua jornada artística o levou não apenas aos palcos de Belém, mas também aos cenários do Rio de Janeiro, onde compartilhou momentos inesquecíveis com luminárias como José Wilker. Reconhecido nacional e internacionalmente por seu talento, Salles acumula prêmios e honrarias ao longo de sua carreira. Seja como ator ou diretor, sua dedicação e comprometimento com a excelência artística são inegáveis, cativando públicos e críticos por igual. Enquanto se prepara para ser homenageado pela 4ª Mostra de Teatro Nilza Maria, Geraldo Salles continua a inspirar uma nova geração de artistas, demonstrando que a paixão pela arte não conhece limites de idade. Sua energia e vitalidade são um testemunho vivo do poder transformador do teatro e da perene relevância das histórias que ele conta. “Eu não esperava essa homenagem, mas se existe, que bom. Parabéns, não pela homenagem à pessoa, mas pela Mostra de Teatro Nilza Maria. Vida longa!” Ao comentar sobre a importância do teatro para a sociedade, especialmente no contexto do Pará, Geraldo Salles se anima. “Uma vez, eu ouvi uma frase de alguém de teatro, acho que foi Pascoal Carlos Magno, um ator, poeta, teatrólogo, diplomata brasileiro e grande embaixador que fez o teatro da Juventude no Rio de Janeiro, que dizia que a cultura de um povo se mede pelo teatro que ele faz. Eu acho da maior importância o teatro em Belém do Pará como veículo de cultura para as pessoas aprenderem mais, admirarem e terem um contato maior com os artistas da terra e com a arte em geral”, declarou. Programação: Dia 13 - Grupo Experiência com o espetáculo “Belém Bragança - Os trilhos da Esperança”. Autor: José Leal Música: Toni Soares. Direção: Geraldo Salles. Dia 14: Teatro de Apartamento com o espetáculo “Gato por Lebre” Autor: Saulo Sisnando Direção: Saulo Sisnando Dia 15: Grupo Palha com o espetáculo “O que não se diz apodrece em nós”, uma adaptação da peça ‘Anti Nelson’, de Nelson Rodrigues Direção: Paulo Santana Dia 16: Grupo Cuíra com o espetáculo “Joana” Autor: Edyr Proença Direção: Olinda Charone Dia 17: Grupo: MÁ CIA DE TEATRO com o espetáculo “Picadeiro: Solo onde plantei minhas lágrimas” Autor: esta montagem é uma colagem de textos de autores como Fernando Pessoa, Rubens Alves, Mario de Andrade, entre outros que trazem como tema a solidão, memórias, conflitos existências, vida e morte. Direção: Evanildo Mercês. Serviço: A 4ª Mostra de Teatro – Nilza Maria acontecerá no período de 13 a 17 de março de 2024 no Theatro da Paz. O horário será sempre às 20h, exceto no dia no dia 17/03 que acontecerá às 19h. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Da Paz ou no site ticketfacil.com.br , a partir das 9h da manhã do dia 05/03, no valor de R$ 2,00. Texto de Úrsula Pereira / Ascom Theatro da Paz Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/51990/belem-tem-4-mostra-de-teatro-nilza-maria-no-theatro-da-paz-a-partir-do-dia-13-deste-mes Anterior Próximo
- Amazônia Jazz Band celebra a Consciência Negra em concerto no Theatro da Paz | Theatro da Paz
< Volte Amazônia Jazz Band celebra a Consciência Negra em concerto no Theatro da Paz Úrsula Pereira (Ascom do Theatro da Paz) 17 de nov. de 2023 Na segunda-feira, dia 20 de novembro, às 20h, o Theatro da Paz será palco de um evento especial que promete encantar os amantes da música e celebrar a cultura negra: o concerto da Amazônia Jazz Band, reconhecendo e valorizando os saberes e fazeres do povo negro, tão importantes na construção da rica cultura paraense. Em uma data tão significativa como o Dia da Consciência Negra, a intenção é não apenas celebrar a importância da cultura negra na formação do povo brasileiro, mas também promover uma reflexão profunda sobre a ancestralidade africana, essencial para a identidade do país e do Estado do Pará. De acordo com Elias Coutinho, maestro titular da Amazônia Jazz Band, o repertório é formado por nove músicas, mas, tem somente seis compositores: Pixinguinha, Stevie Wonder, Arturo Sandoval, Paulo André Barata e Gordon Godwin. Compositores que trabalham estilos que têm uma relação direta com as matrizes africanas. “Além de fazermos música desses grandes compositores que foram literalmente os precursores dos estilos musicais que nós conhecemos hoje, afinal, o que seria o Choro sem Pixiguinha? O que seria o Jazz sem Louis Armstrong ou mesmo Sidney Bechet? O que seria do Pop Internacional, mas ainda bebendo ali do Jazz, sem Steve Wonder? Mesmo com todo o preconceito de sua época, esses músicos conseguiram vencer e fazer música”, diz. “Olhando para o passado, será que não teríamos muito mais música? Será que não teríamos muito mais inovação se o mundo não tivesse passado por essa tragédia que foi a escravidão? Então, para que justamente erros do passado não voltem a acontecer, eu acredito que é fundamental que nós tenhamos a consciência da valorização humana e, acima de tudo, da dívida que a população, que a humanidade tem com o povo preto”, explica Elias Coutinho. A Amazônia Jazz Band, pela sua qualidade musical e energia contagiante, trará ao público uma performance que mescla elementos do jazz e ritmos regionais paraenses. Com sua formação composta por músicos talentosos e reconhecidos, a banda promete levar o público a uma viagem sonora única, repleta de improvisações, harmonias sofisticadas e influências da cultura afro-brasileira. Para Elias Coutinho, todo dia é dia de celebrar a cultura negra. “Quando tocamos música popular, de maneira geral, nós precisamos olhar para essa música como uma música que fala diretamente com a periferia, que vem da periferia, que vem justamente desse povo que foi tão hostilizado, que foi tão malvisto e maltratado. A consciência negra, precisa ser tratada todos os dias”, finalizou. Serviço: O concerto da Amazônia Jazz Band, acontece nesta segunda-feira (20), às 20h, no Theatro da Paz. Os ingressos serão disponibilizados no dia do evento, a partir das 9h, na bilheteria do TP e custarão R$ 2,00 (dois reais), duas unidades por pessoa/CPF e pelo site www.ticketfacil.com.br . Texto: Úrsula Pereira (Ascom Theatro da Paz) Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/49135/amazonia-jazz-band-celebra-a-consciencia-negra-em-concerto-no-theatro-da-paz Anterior Próximo
- Sons da Paz celebra o Dia Internacional do Jazz com Amazônia Jazz Band na Usina da Paz Terra Firme | Theatro da Paz
< Volte Sons da Paz celebra o Dia Internacional do Jazz com Amazônia Jazz Band na Usina da Paz Terra Firme Úrsula Pereira - Ascom/Theatro da Paz 5 de mai. de 2024 A Amazônia Jazz Band (AJB) fez, na UsiPaz Terra Firme, mais um concerto do “Projeto Sons da Paz”, e desta vez ainda em comemoração ao Dia Internacional do Jazz, celebrado no dia 30 de abril, com o concerto "Jazz Entre Rios: A Música de Jobim nas Correntes do Pará". O Sons da Paz se configura como uma política permanente de cultura que reafirma o compromisso do Governo do Pará com a democratização do acesso à cultura, além de promover a circulação dos Corpos Artísticos do Theatro da Paz, aproximando ainda mais o público da música, formando plateias e incentivando as futuras gerações de forma positiva. O concerto "Jazz Entre Rios: A Música de Jobim nas Correntes do Pará" surpreendeu os expectadores pela fusão entre as canções de Tom Jobim, consideradas clássicos do jazz e os ritmos autênticos da região Amazônica, indo além do estereótipo do Carimbó. Com anos de experiência em grupos instrumentais, Coutinho reuniu sua expertise e a inspiração de renomados músicos como Adelbert Carneiro, Trio Manari, Minni Paulo Medeiros, entre outros, para criar um repertório que honra as raízes musicais da Amazônia. "A escolha de Tom Jobim como pilar central do concerto não é por acaso", destaca Coutinho, ressaltando que "Nenhum outro compositor tem tantas composições obrigatórias no meio instrumental quanto Jobim," e explicando que trazê-lo para uma fusão única com os ritmos da Amazônia enriquece ainda mais nossa identidade musical. “A resposta do público foi tão positiva que a mensagem que fica para a gente é que estamos no caminho certo. Muito bom ver o público aqui da Terra Firme se identificando com o que a gente entrega de todo o coração”, finalizou o maestro. Enquanto a Jazz Band tocava, Solange Peixoto cantava todas as músicas de Tom Jobim. “Esta é uma oportunidade única para nós que moramos em um bairro periférico onde pouco se tem acesso a espetáculos como esse”, disse animada. Mais do que apenas um espetáculo musical, este projeto é uma declaração de compromisso com a promoção da cultura e da arte em todas as suas formas. A iniciativa é do Governo do Pará, por meio das secretarias de Estado de Cultura (Secult) e de Articulação da Cidadania (Seac), Theatro da Paz e Academia Paraense de Música (APM). Texto: Úrsula Pereira - Ascom/Theatro da Paz Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/53859/sons-da-paz-celebra-o-dia-internacional-do-jazz-com-amazonia-jazz-band-na-usina-da-paz-terra-firme Anterior Próximo
- Carnaval Sinfônico: Uma Fusão de Ritmos e Emoções tomam conta do Theatro da Paz | Theatro da Paz
< Volte Carnaval Sinfônico: Uma Fusão de Ritmos e Emoções tomam conta do Theatro da Paz Úrsula Pereira (Ascom do Theatro da Paz) 7 de fev. de 2024 Nesta quinta-feira (8), às 20h, o Theatro da Paz vai receber o tradicional Carnaval Sinfônico, garantindo ao público uma programação repleta de alegria, com clássicos do gênero, extraídos de um repertório tipicamente brasileiro. Sob a regência do Maestro Agostinho Fonseca Jr., a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP), usando trajes festivos e fantasiados de personagens emblemáticos do cinema e da história mundial, promete uma apresentação repleta de surpresas e muita emoção para o público que habitualmente frequenta a casa. A ideia é resgatar o encantamento dos tradicionais bailes de carnaval, compondo um mix de canções e marchinhas que fizeram história, encontrando eco entre os apreciadores mais experientes, ao mesmo tempo em que traz informações para novas plateias. O concerto é realizado desde 2015 e para 2024, vai trazer um um repertório diversificado, com músicas amplamente conhecidas e celebradas, tanto nacional quanto internacionalmente. O maestro Agostinho Fonseca Jr. compartilha um pouco sobre as obras que compõem a programação da noite de quinta. "O repertório que será apresentado nesse concerto são músicas, a maioria delas amplamente conhecidas, músicas da Chiquinha Gonzaga, bem famosa no Carnaval mesmo, músicas do Zequinha de Abreu, ‘Tico Tico no Fubá’, também dispensa comentários, ‘Aquarela do Brasil’, do Ary Barroso, também outra música clássica brasileira, samba, o Carnaval tem essa conexão para a gente com o samba", explicou. Destaque também para a participação do solista Joas Saraiva, no oboé, com "Venice op. 20 for oboe and string orchestra", e da cantora Naieme, na emocionante interpretação de "Casa da viúva Costa". Além das tradicionais composições brasileiras, o programa inclui obras de compositores paraenses, como Waldemar Henrique, e estrangeiros, como Darius Milhaud. Fonseca Jr. destaca ainda a riqueza e a influência dessas obras em seu contexto. "Essa interseção muito bem, essa conexão do que é uma música sinfônica, mas também utilizando os temas populares brasileiros, inclusive, apesar de eles não serem brasileiros, no caso o Dários Milot", disse. O maestro ressalta a importância da tradição do Carnaval Sinfônico para a OSTP, mencionando a nostalgia e os bons sentimentos que essas músicas despertam, não só nele, mas também no público. "Espero que desperte nas pessoas bons sentimentos assim como é para mim, de lembrança, de nostalgia ou de alegria, que é uma das funções da música, despertar emoções nas pessoas”. Em relação aos desafios musicais enfrentados pela orquestra, Fonseca Jr. destaca a importância de encarar cada música com dedicação e cuidado, tendo sempre a preocupação de proporcionar a melhor experiência ao público presente. "Em todas as músicas, a gente tem que olhar sempre com muito cuidado, com muito zelo e tentar extrair com o máximo cuidado", defendeu o maestro. Com ingressos à venda a preços acessíveis e a promessa de uma noite repleta de música, alegria e emoção, o Carnaval Sinfônico promete encantar e surpreender todos os presentes, reforçando a versatilidade e a excelência da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz. Serviço: Os ingressos serão disponibilizados no dia do evento, a partir das 9h, na bilheteria do TP e custarão R$2,00 (dois reais), duas unidades por pessoa/CPF e pelo site www.ticketfacil.com.br . A ação é uma realização do Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SECULT), Theatro da Paz e Academia Paraense de Música (APM). Texto: Úrsula Pereira / Ascom Theatro da Paz Anterior Próximo
- Seirdh promove diversas programações pelo 20 de novembro, Dia da Consciência Negra | Theatro da Paz
< Volte Seirdh promove diversas programações pelo 20 de novembro, Dia da Consciência Negra Elck Oliveira (SEIRDH) 11 de out. de 2024 Evento de 18 a 23, abrange políticas públicas para populações tradicionais, música no Theatro da Paz e filmes + debates sobre o tema da diversidade Em alusão ao Dia Nacional de Zumbi e Dia da Consciência Negra, que transcorre no próximo dia 20 de novembro, a Secretaria de Estado de Igualdade Racial e Direitos Humanos (Seirdh), em parceria com diversas outras secretarias estaduais e órgãos públicos, promove uma programação intensa para marcar, que marcará a data. Entre os dias 18 e 21, a Seirdh realiza cine debates com alunos da rede pública estadual sobre a temática, a partir da exibição de filmes e curtas-metragens, numa parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc). No dia 20 de novembro, a partir das 20h, no Theatro da Paz, a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP) e o Coro Carlos Gomes apresentam o espetáculo “Missa Cubana”, com ingressos simbólicos para o público, em geral. O espetáculo é fruto de parceria entre a Seirdh e a Secretaria de Estado de Cultura (Secult). No dia 22 de novembro, haverá uma cerimônia, no teatro Gasômetro, a partir das 10h, com participação de diversas secretarias e presença do governador Helder Barbalho, para a entrega de políticas públicas e ações voltadas à população negra, quilombolas e Povos Tradicionais de Matriz Africana (Potma). Entre essas políticas, estão ações nas áreas de saúde, educação, tecnologia, titulação de territórios, entre outras. Em 23 de novembro, encerrando a programação, haverá, das 9 às 16h, uma feira de empreendedoras negras, na Usina da Paz da Terra Firme, com entrada aberta ao público, em parceria com a Secretaria de Estado de Articulação da Cidadania (Seac). Anterior Próximo
- 'Lucia di Lammermoor', de Gaetano Donizetti, é apresentada no XXII Festival de Ópera do Theatro da Paz | Theatro da Paz
< Volte 'Lucia di Lammermoor', de Gaetano Donizetti, é apresentada no XXII Festival de Ópera do Theatro da Paz Úrsula Pereira (Ascom do Theatro da Paz) 20 de set. de 2023 O centro da história da ópera 'Lucia di Lammermoor' é o romance impossível entre jovens de famílias rivais, mas o caminho é bem diferente de “Romeu e Julieta”. ‘Lucia di Lammermoor’, de Gaetano Donizetti (1797-1848) é baseada no romance ‘A Noiva de Lammermoor’, de sir Walter Scott (1771-1832), o foco principal é a loucura que toma conta da protagonista e, de certa forma, de todos ao seu redor. Este clássico, encenado desde 1835, é a última montagem operística que o XXII Festival de Ópera do Theatro da Paz apresenta ao público paraense nos dias 22, 24 e 26 de setembro, às 20h, no Da Paz, em três récitas. Com libreto de Salvatore Cammarano, ‘Lucia di Lammermoor’ se configura como uma obra do Bel Canto italiano, tipicamente romântica, movimento que imperou nas artes, inclusive na ópera, entre o final do século XVIII até meados do século XIX. Entre as principais características desse movimento, está a ênfase no caráter emocional e romântico de todas as matérias e aspectos da vida humana. Imbuída desse espírito, ‘Lucia di Lammermoor’ foi composta por Donizetti no estilo melodramático característico da ópera romântica italiana do início do século XIX. A história é ambientada na Escócia, no final do século XVII. A trama enfoca o turbulento romance entre Lucia Ashton e Edgardo di Ravenswood, único sobrevivente da família Ravenswood e inimigo mortal dos Ashtons. Trata-se de uma ópera trágica em três atos, que se inicia nos jardins do castelo de Ravenswood, antes pertencente a esta família, e agora usurpado pelos Ashtons. Lucia di Lammermoor tem uma das mais famosas cenas de loucura do mundo da ópera. Enganada pelo irmão, Enrico, Lucia acabou se casando com Arturo. Mas, a presença de Edgardo, seu verdadeiro amor, faz com que a jovem perceba o erro, mate o marido e enlouqueça de amor. À frente da regência, o maestro Miguel Campos Neto, que também assume a direção musical do espetáculo, acredita que “Lucia” é capaz de ganhar qualquer espectador (iniciado ou não) pelo coração. “Essa ópera é maravilhosa, com história muito passional e uma música encantadora e incrivelmente linda para solos, duetos, coros. Todo drama psicológico é ornamentado pela música” e continua. “É uma ópera muito importante para a nossa sociedade, assim como ela foi no século XIX. É a história de uma mulher forçada a se casar com um homem que ela não ama por causa de interesses da família, interesses pecuniários principalmente. E aí fica a pergunta, nós já superamos isso?”, questiona o Maestro. De acordo com o maestro Miguel Campos Neto, o pesquisador Guto Ó de Almeida, informou que na primeira fase da ópera em Belém do Pará ‘Lucia di Lammermor’ foi apresentada em doze temporadas, a partir de 1881. “Lucia di Lammermor é uma ópera que fez muito sucesso no Pará, foi muito aclamada pelo público paraense. E isso é muito bom, até porque eu tenho certeza de que vai acontecer mais uma vez, e vai conquistar o público. Ela não esteve na primeira temporada de Ópera do Teatro da Paz, que foi em 1880, mas na segunda ela já estava, em 1881”, e continuou. “Dessas doze temporadas, tem uma sequência de anos na qual ela foi apresentada todos os anos. Todo ano tinha Lucia di Lammermor, por seis anos seguidos em Belém. Então isso é aclamação popular”, finalizou o maestro. Em três récitas, o papel-título será cantado pela soprano Lyz Nardoto, que interpretará a personagem inspirada em Walter Scott (1771-1832). Ela fará uma jovem e nobre escocesa vitimada por uma intriga do irmão e que enlouquece de amor. É paraense o tenor Hélenes Lopes, radicado em Goiania (GO), interpretará Edgardo de Ravenswood, o inimigo da família pelo qual Lucia mantém uma paixão proibida e plenamente correspondida. O baixo alagoano Fellipe Oliveira, fará o papel do capelão Raimondo Bidebent. Já o barítono paraense Idaias Souto, será lorde Enrico Ashton, o irmão de Lucia (pronuncia-se "Lutchía", à italiana), que quer casá-la com lorde Arturo Bucklaw, interpretado pelo paraense Antônio Wilson. Para tanto, forja cartas que comprovariam a suposta infidelidade de Edgardo, de família inimiga por conta de desdobramentos de conflitos religiosos ocorridos no século 17. Fecham o elenco os brasileiros o tenor Alexsandro Brito, interpretando Normanno, e a mezzo-soprano Carolina Faria no papel de Alisa. Ficha Técnica Música: Gaetano Donizetti Libreto: Salvatore Cammarano Maestro: Miguel Campos Neto Maestro Assistente: Rafael Braga Direção de Cena: Bruno Berger Assistência de Direção: Jéssyca Meireles Figurino: Fernando Leite Assistência de Figurino: Ana Paula Araújo Mapa de Luz: Kuka Batista Cenografia: Carlo Alberto Dalarmelino Jr. Visagismo: Omar Júnior Regente do Coro: Vanildo Monteiro Pianista Correpetidor: Ana Maria Adade Legenda: Gilda Maia Direção de Palco: Claudio Bastos Contrarregra: Laura Rodrigues Elenco Lucia di Lammermoor: Lys Nardoto Edgardo: Hélenes Lopes Enrico: Idaías Souro Arturo: Antônio Wilson Raimondo: Fellipe Oliveira Normanno: Alexsandro Brito Alisa: Carolina Faria Valores dos ingressos: Plateia, varanda, frisas e camarotes de primeira ordem: R$70 • Inteira | R$35 • MeiaCamarotes de segunda ordem: R$50 • Inteira | R$25 • Meia Galeria: R$40 • Inteira | R$20 • Meia Paraíso: R$30 • Inteira | R$15 • Meia Proscênio PCD: R$35 • Meia Serviço: O espetáculo estreia no dia 22 de setembro e terá ainda mais duas récitas nos dias 24 e 26 de setembro, às 20h. Os ingressos já estão à venda na bilheteria do TP e por meio do site: www.ticketfacil.com.br . Dúvidas e informações sobre venda de ingressos: (91) 98590-3523. E-mail: bilheteriatdapaz@gmail.com . O Festival de Ópera do Theatro da Paz é uma realização do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) em parceria com o próprio Da Paz e Academia Paraense de Música (APM). O Festival de Ópera do Theatro da Paz é uma realização do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) em parceria com o próprio Theatro da Paz e Academia Paraense de Música (APM). A ópera Lucia di Lammermoor tem o apoio da Embaixada da Áustria em Brasil e do Consulado honorário da Áustria no Pará. Texto: Úrsula Pereira (Ascom Theatro da Paz) Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/47470/lucia-di-lammermoor-de-gaetano-donizetti-e-apresentada-no-xxii-festival-de-opera-do-theatro-da-paz Anterior Próximo
- Ópera inédita de Paulo Coelho, Gilberto Gil e Aldo Brizzi tem estreia mundial no XXIV Festival de Ópera do Theatro da Paz | Theatro da Paz
< Volte Ópera inédita de Paulo Coelho, Gilberto Gil e Aldo Brizzi tem estreia mundial no XXIV Festival de Ópera do Theatro da Paz Por Amanda Engelke (SECULT) 23 de nov. de 2025 Inspirada no poema de Gonçalves Dias, a ópera terá récitas nos dias 10, 11 e 12 de novembro, durante o período da COP 30 em Belém A ópera I-Juca Pirama, com libreto de Paulo Coelho e composição musical de Gilberto Gil e Aldo Brizzi, terá sua estreia mundial no Theatro da Paz, em Belém, nos dias 10, 11 e 12 de novembro, encerrando em grande estilo a programação do XXIV Festival de Ópera do Theatro da Paz, no mesmo período em que a capital paraense recebe a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). Com 75 minutos de duração, a obra inspirada no poema de Gonçalves Dias reúne cantores líricos e artistas do Núcleo de Ópera da Bahia (NOP), o Coro Carlos Gomes de Belém, a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz e o grupo indígena Huni kuin (Acre). A produção ecopoética propõe uma narrativa filosófica e sensorial sobre o universo indígena da Amazônia, entrelaçando literatura, música, ancestralidade, ecologia, coexistência e espiritualidade. Cantada em língua portuguesa, a ópera articula música, canto, dança, projeções audiovisuais e rituais de matriz indígena, traduzindo o encontro entre a tradição lírica e a sabedoria ancestral dos povos da floresta. O espetáculo é uma realização do Núcleo de Ópera da Bahia, em co-realização do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), com produção da ComArte Produções, apoio do programa Boca de Brasa, da Fundação Gregório de Mattos e da Secretaria de Cultura e Turismo da Prefeitura de Salvador. Também conta com o apoio de mídia televisiva da France Télévisions. O escritor, jornalista e compositor brasileiro, parceiro de décadas de Raul Seixas, Paulo Coelho, destaca que “a obra vai revolucionar a ópera brasileira, com um trabalho magnífico de Aldo Brizzi e Gilberto Gil”, afirmou o carioca, que ocupa a 21.ª cadeira da Academia Brasileira de Letras. Para Ursula Vidal, secretária de Cultura do Pará, a estreia mundial de I-Juca Pirama no palco do Theatro da Paz reafirma a grandeza do Festival de Ópera. “Nosso Festival se consolidou, em 2025, como uma política pública de cultura que diversifica suas parcerias institucionais, co-realizando grandes espetáculos com outros importantes núcleos de produção operística do país". "A ampliação do repertório de montagens, com estreias mundiais de obras inspiradas no riquíssimo universo simbólico de nossa Amazônia, reafirma a grandeza deste Festival realizado há mais de duas décadas em um teatro monumento da cultura brasileira”, destaca a secretária. Figurinos sustentáveis Todos os figurinos da ópera são eco sustentáveis e assinados por dois artistas: o xamã e artista plástico Tukano Bu’úKennedy, responsável pelos trajes indígenas, e a figurinista Irma Ferreira, autora dos figurinos modernos e dos adereços. As criações foram produzidas por artesãos e coletivos indígenas da Amazônia, a partir de materiais sustentáveis, fibras, pigmentos naturais e técnicas tradicionais. “Os figurinos são concebidos por Bu’ú Kennedy, xamã tucano e grande artista plástico. Ele criou uma série de trajes feitos com casca de árvore, mastigada ritualmente durante três dias pelas mulheres tucanas antes de se transformar em tecido. Já as vestes masculinas são cortiças de árvores amazônicas, que voltam a crescer após o corte. É uma operação totalmente ecológica, que resgata a criatividade dos povos da Amazônia e valoriza sua presença na criação artística”, explica Aldo Brizzi, diretor musical e cênico da ópera. O maestro destaca ainda que seis indígenas do povo Huni kuin, do Acre, estarão em cena ao lado dos cantores líricos do NOP e do Coro Carlos Gomes, de Belém. “Essa convivência cria uma dimensão simbólica e real entre o erudito e o ancestral, unindo vozes que expressam a floresta em sua força espiritual e estética”. Trabalho reflete múltiplas matrizes culturais brasileiras, diz diretor musicial Para Aldro Brizzi, a parceria com Gilberto Gil dá origem a uma obra musical que reflete múltiplas matrizes culturais brasileiras. “A estética musical dessa ópera segue a linha que já trabalhamos em Amor Azul, eu e Gil, ou em obras minhas como a Ópera dos Terreiros. É uma fusão total entre elementos da cultura afro, afro-brasileira, indígena e erudita. A melodia e a harmonia vêm um pouco da música popular, porque é um trabalho feito a quatro mãos com o Gil. Tudo flui naturalmente entre a rítmica indígena e a linguagem sinfônica, com o DNA da música popular sempre presente de forma comovente e radical”, destaca Brizzi. O compositor ressalta que o texto de Gonçalves Dias foi determinante para o ritmo e o caráter da obra. “A força da palavra de Gonçalves Dias é extraordinária. Ela traz uma musicalidade própria, com termos que hoje soam incomuns, mas cheios de sentido. Nossa ópera se passa em duas épocas — a antiga, narrada por Gonçalves Dias, e a moderna, contada por nós. O I-Juca contemporâneo revive a busca por identidade em meio à destruição. Essa convivência entre o antigo e o novo dá à obra uma dimensão simbólica de continuidade e transformação.” Para Brizzi, o Núcleo de Ópera da Bahia reafirma sua vocação de aproximar a ópera das raízes culturais brasileiras. “O NOP sempre deu grande relevância à cultura de raiz. Nossas óperas são em português e querem comunicar. Não é ópera intelectual, é ópera popular no verdadeiro sentido do termo. A ópera sempre foi a arte do seu tempo — popular e profunda. Queremos ser modernos e criativos, com respeito às raízes, para que todos possam se emocionar e se reconhecer no que fazemos”. Os desafios de unir o canto lírico às tradições indígenas fazem parte da trajetória de Aldo Brizzi. Em Amor Azul, ele e Gilberto Gil uniram o DNA da música popular brasileira à grande respiração da música sinfônica; em Ópera dos Terreiros, aproximaram o Candomblé da eletrônica e do canto lírico. Em I-Juca Pirama, a orquestra e o coro se unem à rítmica e à tímbrica dos instrumentos indígenas, criando uma cor sonora única e profundamente simbólica. A obra nasce do diálogo entre arte, ecologia e consciência ambiental. A floresta está presente em cada gesto, som e material de cena, fazendo da ópera uma verdadeira celebração da Amazônia e de sua sabedoria ancestral. Considerada por Paulo Coelho como um trabalho capaz de revolucionar a ópera brasileira, a produção inicia com um prólogo em vídeo-projeção gravado na Amazônia, com Gilberto Gil no papel de Croá, o trovador dos povos originários, cantando uma música inédita sobre as queimadas, e o próprio Paulo Coelho interpretando Gonçalves Dias, que se transforma em Espírito da Terra. A escolha de Belém e do Theatro da Paz para a estreia mundial de I-Juca Pirama reforça o simbolismo amazônico da obra e a tradição da cidade como polo operístico do país. O teatro, um dos mais antigos e importantes do Brasil, tem sido palco de grandes criações do Núcleo de Ópera da Bahia e consolida-se como espaço de encontro entre linguagens, culturas e territórios sonoros. “Se apresentar no Theatro da Paz é sempre um prazer. Em 2022, já estivemos aqui com a Ópera dos Terreiros, no Festival de Ópera, e foi uma experiência marcante. Desta vez, voltamos para vibrar junto com aquela acústica maravilhosa e com o público paraense, que sempre acolhe a criação operística com generosidade e emoção”, conclui Brizzi. A renda da estreia será totalmente revertida em apoio ao povo indígena da Vila Dom Bosco, no Alto Rio Tiquié, distrito de Pari Cachoeira, região do Alto Rio Negro. A iniciativa busca valorizar a educação intercultural e preservar o legado das línguas e saberes ancestrais. SINOPSE Após ter suas terras devastadas pelos colonos portugueses, o jovem guerreiro I-Juca Pirama, último de sua tribo, parte em busca de novos territórios e de um sentido para sua existência. Capturado pelos Timbiras, é condenado ao sacrifício, mas sua coragem e dignidade transformam seus algozes. Entre o dever do guerreiro e o chamado da vida, I-Juca enfrenta o conflito entre honra e sobrevivência. Na ópera, a história se desenrola entre duas épocas — a antiga, contada por Gonçalves Dias, e a moderna, em que novas queimadas e devastações fazem o I-Juca contemporâneo reviver a busca por significado e pertencimento. Sua jornada reflete o destino de um povo em exílio na sua própria terra e o grito da floresta ferida. Em uma dimensão paralela, o Espírito da Terra tudo vê, prevê, narra e abraça. Entre os dois tempos da história, ela é a guardiã da memória e da transformação. Jaci, jovem Timbira frágil e encantada por I-Juca no tempo ancestral, renasce na era moderna como sua própria descendente, jornalista que entrevista o “I-Juca” contemporâneo nas terras devastadas pelas queimadas. Mas um antídoto poderoso resiste ao avanço da destruição: a força dos sonhos e a técnica ancestral de torná-los realidade. Assim, o mito renasce no presente, lembrando que a terra, mesmo ferida, continua a sonhar através de seus filhos. BIOGRAFIAS Paulo Coelho – Autor do texto original Reconhecido mundialmente, Paulo Coelho é um dos escritores mais lidos de todos os tempos, com mais de 320 milhões de livros vendidos em 170 países e traduzido para 88 idiomas. É membro da Academia Brasileira de Letras e Embaixador da Paz das Nações Unidas. Pela primeira vez, assina um texto original para o palco, ampliando sua obra para a linguagem cênica e musical. Gilberto Gil – Compositor Músico, compositor e intelectual, Gilberto Gil foi Ministro da Cultura do Brasil, é membro da Academia Brasileira de Letras e vencedor de múltiplos prêmios internacionais, incluindo Grammys e a Legião de Honra da França.Sua obra é um patrimônio da música brasileira, mesclando raízes populares com inovação estética. Aldo Brizzi – Diretor musical e coautor da composição Maestro, compositor e produtor ítalo-brasileiro, Aldo Brizzijá regeu as mais importantes orquestras na Europa e nas Américas. Autor de óperas como Amor Azul e Ópera dos Terreiros, é diretor do Núcleo de Ópera da Bahia (NOP) e reconhecido por integrar linguagens populares a tradição lírica, criando pontes entre o erudito e o contemporâneo. Núcleo de Ópera da Bahia (NOP) Coletivo lírico com sede em Salvador, o NOP é um projeto de excelência na formação e difusão da ópera brasileira, reunindo cantores, músicos e criadores com ênfase em diversidade racial e de linguagem. É 90% composto por artistas afro-brasileiros. Responsável por produções que mesclam tradição e inovação, atua também na formação de público e em ações de inclusão social. Bu’ú Kennedy – Figurinista e artista plástico Artista Tukano do povo Ye’pá Mahsã, da região de São Gabriel da Cachoeira (AM), Bu’ú Kennedy atua com pintura, instalação e figurino, destacando-se pelo uso de materiais naturais e símbolos ancestrais. Sua produção artística baseia-se na marchetaria, técnica de justaposição e encaixe de lâminas de madeiras diferentes, que formam paisagens, motivos e símbolos. Festival de Ópera do Theatro da Paz Criado em 2002, o Festival de Ópera do Theatro da Paz é uma das mais duradouras políticas públicas de formação de plateia do país. Realizado pelo Governo do Pará, por da Secult, o festival tem como anfitriã a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz — corpo artístico oficial do teatro, que completará 30 anos em 2026 — e se destaca por unir excelência musical, formação de público e protagonismo amazônico. Ao longo de mais de duas décadas, recebeu mais de 40 montagens, entre clássicos como La Traviata, Carmen, O Guarani e A Flauta Mágica, e estreias nacionais e mundiais inspiradas na literatura e no imaginário da Amazônia. Também desenvolve ações de inclusão, como o projeto Sons de Liberdade, que promove a reinserção de mulheres custodiadas e egressas do sistema penal por meio da confecção dos figurinos das montagens. Em 2025, o XXIV Festival de Ópera do Theatro da Paz apresentou a estreia mundial de Cobra Norato – Terras do Sem Fim, inspirada no poema de Raul Bopp, com libreto de Bernardo Vilhena, música de André Abujamra, direção artística de Carla Camurati e regência de Silvio Viegas; o concerto Tudo Isto é Teu – Uma Celebração de Waldemar Henrique, em parceria com o Theatro Municipal do Rio de Janeiro; e a Gala Lírica “A Ópera da Amazônia”, com a OSTP. FICHA TÉCNICA (resumo) Título: I-Juca PiramaSubtítulo: Aquele que deve morrerTexto: Paulo Coelho e Aldo Brizzi, livre recriação a partir do poema de Gonçalves DiasMúsica original: Gilberto Gil e Aldo BrizziDireção musical e cênica: Aldo BrizziFigurinos indígenas: Bu’ú KennedyFigurinos modernos e adereços: Irma Ferreira Elenco: I-Juca Pirama – Jean William Espírito da Terra – Graça Reis Cacique – Irma Ferreira Jaci – Milla Franco Ogib – Josehr Santos Grupo vocal lírico-popular do Núcleo de Ópera da Bahia Grupo indígena do Povo Huni kuin (Acre) Coro Carlos Gomes de Belém Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz Maestro: Aldo Brizzi Participações especiais: Gilberto Gil e Paulo Coelho (projeções audiovisuais) Duração: 75 minutos Realização: Núcleo de Ópera da Bahia Co-realização: Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) Produção: ComArte Produções SERVIÇO: I-JUCA PIRAMA – Aquele que deve morrer Estreia mundialÓpera inspirada na obra poética de Gonçalves Dias, em língua portuguesa, dividida em dois atosLibreto de Paulo Coelho, composição musical de Gilberto Gil e Aldo BrizziData: 10, 11 e 12 de novembroHorário: 20hLocal: Theatro da PazPraça da República | Rua da Paz, s/n, CentroBelém – PA Valores dos ingressos: Plateia, varanda, frisas e camarotes de primeira ordem: R$80 • Inteira | R$40 • MeiaCamarotes de segunda ordem: R$80 • Inteira | R$40 • MeiaGaleria: R$60 • Inteira | R$30 • Meia // Paraíso: R$40 • Inteira | R$20 • Meia O espetáculo estreia no dia 10 de novembro e terá ainda mais duas récitas nos dias 11 e 12 de novembro, às 20h. Os ingressos já estão à venda na bilheteria do TP e por meio do site: www.ticketfacil.com.br . Dúvidas e informações sobre venda de ingressos: (91) 3252-8603. E-mail: bilheteria@theatrodapaz.com . Com informações da Assessoria I-Juca Pirama Anterior Próximo
- Amazônia Jazz Band leva Concerto 'Temas de Filmes' para Castanhal | Theatro da Paz
< Volte Amazônia Jazz Band leva Concerto 'Temas de Filmes' para Castanhal Úrsula Pereira (Ascom do Theatro da Paz) 12 de jun. de 2023 Público lotou a Catedral Santa Maria Mãe de Deus para assistir ao espetáculo aberto ao público com o tema de ‘Star Wars’ Uma apresentação que combinou a sonoridade do Jazz com músicas temas de filmes que fizeram sucesso na telona e que são conhecidas e amadas pelo público em geral. Assim foi o concerto da Amazônia Jazz Band (AJB), na noite do domingo (11), em Castanhal. O público da AJB não decepcionou e lotou a Catedral Santa Maria Mãe de Deus, demonstrando toda a popularidade desse tipo de concerto, que recria músicas com arranjos jazzísticos. Geralmente as músicas de filmes apresentam melodias cativantes e emocionantes, que se adaptam muito bem ao estilo Jazz. Além disso, a improvisação e a liberdade que o Jazz oferece, permitem que os músicos da banda adicionem suas próprias interpretações e improvisos, criando uma versão da música original. O concerto foi aberto com o tema de ‘Star Wars’, do compositor americano John Williams. Em seguida, vieram as peças musicais dos filmes ‘Titanic’, ‘Superman’, ‘James Bond’, ‘Game of Thrones’, ‘Missão Impossível’, ‘Batman’, ‘Os Caça-Fantasmas’, ‘Rock’ encerrando com ‘Os Vingadores’ e os membros da big band com os braços para cima e mão fechadas. E ainda teve a participação de Daniel Araújo, diretor do Theatro da Paz que, acompanhado pela AJB, cantou duas músicas levando o público às palmas. “Que energia incrível tem o público de Castanhal. Esperamos voltar mais vezes e assim contribuir para a formação de plateia, pois à medida que essa cultura se espalha, as pessoas que a recebem podem incorporá-la em suas próprias práticas culturais, adaptando de acordo com suas necessidades e valores locais”, declarou Daniel Araujo.. O plus ficou por conta dos elementos visuais incorporados ao concerto. O público pode acompanhar projeções de cenas dos filmes, cujo os temas estavam sendo interpretadas pela big band, em um grande telão de LED, criando uma experiência completa e imersiva. A seleção das cenas e edição dos vídeos foram elaborados de maneira a dialogar com as músicas das trilhas, tendo sido especialmente preparados para o espetáculo, em parceria com a Vídeo Cenário & Programação Visual: VJ Lobo. “Sai de Belém para assistir a esse concerto e não me arrependo. Eu amei tudo, cada segundo. Foi surpreendente ver o tema da minha série favorita ‘Game Of Thrones’ ser interpretada pela Amazônia. Me senti homenageada”, declarou a enfermeira Maria Luiza. Texto de Úrsula Pereira / Ascom Theatro da Paz Via Agência Pará: https://agenciapara.com.br/noticia/44488/amazonia-jazz-band-leva-concerto-temas-de-filmes-para-castanhal Anterior Próximo
- Theatro da Paz e Teatro Amazonas poderão se tornar Patrimônios Mundiais nos próximos anos | Theatro da Paz
< Volte Theatro da Paz e Teatro Amazonas poderão se tornar Patrimônios Mundiais nos próximos anos Iego Rocha (SECULT) 12 de dez. de 2023 Bens culturais de Belém e Manaus iniciam preparativos para candidatura a ser apresentada à Unesco O Teatro Amazonas e o Theatro da Paz, localizados em Manaus (AM) e Belém (PA), respectivamente, poderão ser reconhecidos como Patrimônios Mundiais pela Unesco. O primeiro passo para a elaboração da candidatura dos Teatros da Amazônia será dado entre os dias 13 e 15 de dezembro, na capital manauara, onde ocorre a primeira oficina de mobilização que envolverá os governos dos Estados do Amazonas e Pará, prefeituras de Manaus e de Belém, representações da sociedade civil, pesquisadores e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que deve coordenar o processo da candidatura e apresentá-la, representando o Brasil, ao Centro do Patrimônio Mundial da Unesco. Símbolos máximos do ciclo da borracha na região, os teatros de Belém e Manaus representam as artes, a arquitetura e a história da Amazônia, e a relação da região com a economia e a geopolítica internacional entre os séculos XIX e XX. A programação do evento será composta por apresentações, debates e visitas técnicas. Na quarta-feira (13), às 14h, a abertura da oficina contará com a apresentação de conceitos, princípios e procedimentos para a candidatura a Patrimônio Mundial. Na sequência, serão expostos os requisitos de proteção, conservação e gestão do Teatro Amazonas e do Theatro da Paz. No dia seguinte, será promovida uma visita técnica ao Teatro Amazonas e à área de entorno da edificação, no centro de Manaus. Por fim, na sexta-feira (15), as discussões vão tratar de valores patrimoniais, justificativa para a candidatura, critérios e estratégia para elaboração das ações previstas nos próximos anos. Ainda durante o evento, será estabelecida a matriz de responsabilidades e cronograma de trabalho. “Para o Iphan, uma candidatura a Patrimônio Mundial sempre se apresenta como um rico e estimulante desafio. Primeiro, no sentido de propor a articulação necessária entre os grupos sociais envolvidos, os gestores estabelecidos e as instituições interessadas. Segundo, no sentido de garantir as condições que permitam a identificação e o reconhecimento coletivo do chamado valor universal do bem”, avaliou o diretor do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do Iphan, Andrey Schlee. “No caso particular dos Teatros da Amazônia, o desafio se renova, frente à riqueza e diversidade cultural da região Norte”, completou ele. O processo de reconhecimento - Ambos os teatros já são tombados pelo Iphan como Patrimônios Culturais do Brasil: a casa de espetáculos do Pará recebeu o título em 1963 e a do Amazonas, em 1966. Quanto ao reconhecimento da Unesco, os Teatros da Amazônia foram inscritos na Lista Indicativa de Patrimônio Mundial, uma etapa prévia, que serve como instrumento de planejamento e preparação para as candidaturas. Conforme a Convenção sobre a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural da Unesco, o reconhecimento de um bem cultural como Patrimônio Mundial demanda a caracterização de seu valor universal excepcional (VUE), extrapolando a importância local, regional e nacional. Ainda segundo a Convenção, dentre os vários critérios, o bem deve ser um testemunho do “intercâmbio de valores humanos considerável, durante um período concreto ou em uma área cultural do mundo determinada, nos âmbitos da arquitetura ou tecnologia, das artes monumentais, do planejamento urbano ou da criação de paisagens”. O documento também prevê que o bem deve “ser um exemplo eminentemente representativo de um tipo de construção ou de conjunto arquitetônico ou tecnológico, ou de paisagem que ilustre um ou vários períodos significativos da história humana”. Em diálogo e elaboração com outras instituições públicas, organizações que atuam junto ao bem e à sociedade civil de maneira mais ampla, a proposta é elaborada por um grupo técnico, que fará uma minuta de dossiê a ser apresentada ao Comitê do Patrimônio Mundial. Especialistas do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos), organização não governamental ligada à Unesco, analisam a documentação, verificam a pertinência da argumentação e realizam missão de avaliação. Se necessário, haverá etapas de complementação de dados e ajustes, após as quais o dossiê de candidatura segue para avaliação do Comitê do Patrimônio Mundial, formado por 23 países signatários da Convenção. Este Comitê avaliará o potencial valor universal excepcional do bem, e se ele preenche os requisitos de integridade e/ou autenticidade e de proteção e gestão para o título de Patrimônio Mundial. Caso sejam reconhecidos pela Unesco, os Teatros da Amazônia passarão a compor uma lista que já possui 14 bens brasileiros chancelados como Patrimônio Mundial Cultural, dentre os quais estão o Cais do Valongo (RJ), Brasília (DF) e os centros históricos de Ouro Preto (MG), São Luís (MA) e Salvador (BA). Como Patrimônio Mundial Natural, são reconhecidos outros sete bens, como o Complexo de Conservação da Amazônia Central (AM), o Parque Nacional do Iguaçu (PR) e as Ilhas Atlânticas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas (PE/RN). Como Patrimônio Misto, por fim, a Unesco reconhece “Paraty e Ilha Grande: cultura e biodiversidade”. Os teatros e a história da Amazônia - Período histórico que ficou conhecido como ciclo da borracha ou Belle Époque amazônica, a virada entre os séculos XIX e XX testemunhou grandes transformações na região amazônica, como reformas urbanas, migrações nordestinas e a alteração de padrões culturais até então vigentes. Devido à valorização do látex no mercado internacional, a Amazônia se tornou epicentro da produção global. Pelos rios e igarapés, trabalhadores singravam as seringueiras para a extração do látex; as cidades, especialmente Belém e Manaus, se tornavam entrepostos comerciais, almejando os valores da modernidade europeia. Os teatros, assim, são expressão máxima dessas transformações. Construído em estilo neoclássico no então Largo da Pólvora, hoje Praça da República, o Theatro Nossa Senhora da Paz foi inaugurado em 1878. Das várias reformas conduzidas, a de 1904 conferiu à edificação um estilo eclético. Na fachada, repousam quatro bustos que representam a música, a poesia, a tragédia e comédia. O pano de boca do palco é alegoria à República, pintado em Paris pelo cenógrafo Carpezat. Pintado por De Angelins, o painel do teto representa Apolo e Afrodite. E o teto do foyer — salão em que o público aguarda o início dos espetáculos — é decorado com motivos amazônicos. "A candidatura pelo reconhecimento da Unesco a estes dois extraordinários patrimônios arquitetônicos, no coração da Amazônia urbana, tem um valor mais do que simbólico para o Brasil. Nossa região irá sediar a COP 30, em 2025, e o turismo receberá um significativo impulso. As duas casas de espetáculos já são uma referência cultural da Amazônia, dentro do Brasil”, contextualizou a secretária de Cultura do Pará, Ursula Vidal. “Com este reconhecimento, a valorização e divulgação de nossos amados teatros e de sua missão no fomento às artes ganhará uma dimensão planetária, chamando a atenção do mundo e estimulando o desejo em conhecer a pujança da cultura amazônica, sua história e a beleza de seu patrimônio", completou ela. O Teatro Amazonas, por sua vez, foi inaugurado em 1896, também em estilo essencialmente eclético com vinculação neoclássica. Localizado no Largo de São Sebastião, centro histórico manauara, a casa de espetáculos foi construída com projeto arquitetônico do Gabinete Português de Engenharia e Arquitetura de Lisboa. De longe, o teatro chama atenção pela cúpula feita em 36 mil peças, importadas da Alsácia, na França, nas cores da bandeira do Brasil. De autoria do artista brasileiro Crispim do Amaral, o pano de boca do palco descreve o encontro dos rios Negro e Solimões. No salão nobre, ganha destaca a pintura do teto feita por Domenico de Angelis, em 1899, intitulada “A glorificação das Bellas Artes da Amazônia”. "O Teatro Amazonas, com uma história de 127 anos, destaca-se como o primeiro monumento tombado em Manaus pelo Iphan. É um símbolo do processo de modernização nacional, impulsionado pelo ciclo da borracha, refletindo a influência europeia através de um padrão estético eclético com uma arquitetura que incorpora elementos indígenas e referências da flora e fauna regional”, diz o secretário de Cultura e Economia Criativa do Amazonas, Marcos Apolo Muniz. “Essa abordagem única permite que ele desempenhe um papel fundamental na oferta de acessibilidade cultural a todos os públicos." *Com informações da Ascom Iphan Anterior Próximo




